Glorioso 1904
·28 de janeiro de 2025
Glorioso 1904
·28 de janeiro de 2025
Em Lisboa, no dia 9 de maio de 1968, Benfica e Juventus fizeram o seu primeiro confronto. Os encarnados venceram os italianos por 2-0, com golos de Torres e Eusébio. A vantagem deixou o Clube da Luz descansado para a segunda mão, em que teriam de enfrentar os italianos, em Turim.
Uma semana depois, no dia 16 de maio, o Glorioso viajou até Itália para enfrentar a velha senhora no então conhecido Estádio Olímpico. Os comandados por Otto Glória estavam empatados a zeros com a equipa preta e branca, até que a formação da Luz sofre uma falta quase no meio-campo, muito distante da baliza. Eusébio é o nome para converter o pontapé livre assinalado. A baliza estava a 30 ou 40 metros de distância, o guarda-redes colocou apenas dois jogadores na barreira e o Pantera Negra deu alguns passos atrás para fazer o remate.
“Comecei a tomar balanço e reparo que no público há pessoas a rir, incrédulas. Não acreditavam que eu fosse rematar de tão longe. Deviam julgar-me doido. Rematei com toda a força e a bola entrou quem nem uma bala na baliza”, dizia o antigo jogador do Benfica, há alguns anos atrás. O silêncio dominara o Comunale e o golo de Eusébio deixou os 62 mil adeptos presentes de boca aberta em Turim.
O antigo jogador da Juventus comentou sobre Eusébio. “Quem tem Eusébio, tem a vitória", diria o inconsolável Erminio Favalli. "Jogar contra uma equipa que tem Eusébio é um caso sério. O golo que marcou é um autêntico fenómeno", acrescentou, ainda. O golo foi o carimbo para o passaporte do Benfica ir ao Wembley e jogar a final contra o Manchester United, em que saiu derrotado.
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