Jogada10
·10 de setembro de 2024
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A Justiça da França determinou, através de dois juízes de instrução de Paris, o julgamento de seis pessoas pelo envolvimento no sequestro e extorsão de Paul Pogba, em 2022. O irmão do atleta, Mathias Pogba, e amigos de infância estão entre os acusados – que negam veementemente participação nos crimes mencionados.
O Ministério Público da França suspeita que os acusados ”prepararam meticulosamente” os crimes e o encontro com o Pogba, nos subúrbios de Paris, no dia 19 de março de 2022. Das pessoas envolvidas, quatro tinham algum tipo de relação com o jogador da Juventus.
As investigações ocorrem há dois anos, e o MP solicitou no despacho judicial que fosse retirada acusação de formação de crime de grupo organizado. Nesse sentido, caberá o julgamento por extorsão, sequestro e associação criminosa.
No dia 19 de março de 2022, Paul Pogba viveu momentos aterrorizantes ao se tornar vítima de um sequestro seguido por roubo em Paris. Dois homens levaram o jogador e exigiram um pagamento de R$ 13 milhões de euros (R$ 76 milhões na cotação à época).
O crime, porém, envolvia outras pessoas. Entre elas, Mathias Pogba, irmão do jogador da Juventus. Segundo investigações do MP de Paris, o jovem pressionou Paul a entregar o dinheiro aos criminosos. Outros três, amigos de infância do atleta, também participaram das ações e vão a julgamento. Os acusados negam veementemente a operação e também se colocam como vítimas dos dois agressores.
Mathias publicou um vídeo nas redes sociais para alegar abandono por parte de Paul Pogba – justamente o que trouxe o caso à tona. O conteúdo esclarecia que a relação entre os dois era, no mínimo, conturbada.
Em meio à investigação, que ocorre há dois anos, Mathias mudou o discurso e disse que pretendia se reconciliar com o irmão. Ele afirmou ter sido manipulado pelos outros suspeitos e mostrou aflição em relação à sua segurança e da família durante o processo.
Paul cumpre suspensão por doping – Foto: FRANCK FIFE / POOL / AFP
Pogba tem esperança de conseguir retornar aos gramados antes de deixar o futebol. O meia, que ainda pertence a Juventus, está suspenso por doping há um ano e pode ficar mais três fora de ação por punição.
“Não estou acabado. Tenho uma vontade incrível de voltar. Ainda sou jogador da Juventus, mas não tive a oportunidade de falar com o diretor (Cristiano Giuntoli) e o técnico (Thiago Motta). Então penso que estão à espera do resultado do recurso, mas tem que perguntar para eles”, disse o meia ao canal “Sky Sports Itália”, em julho.