oGol.com.br
·15 de junho de 2024
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A Itália sofreu um enorme susto no primeiro lance, literalmente. Com 23 segundos, a Albânia marcou o gol mais rápido da história da Eurocopa e surpreendeu os atuais campeões. Sem desespero, a Azzurra buscou a virada com agilidade similar e estreou na competição, vencendo por 2 a 1.
Na segunda rodada, os comandados de Spalletti enfrentam a Espanha, na quinta-feira, às 16h (horário de Brasília). Já a Albânia tenta a recuperação contra a Croácia, na quarta, às 10h.
A Albânia fez sua parte diante da Itália. Pelo menos no primeiro minuto de jogo. Pressionou alto, explorou os erros e esbanjou eficiência. Com 23 segundos, Nedim Bajrami aproveitou recuo errado de Dimarco em cobrança de lateral, ficou com a bola dentro da área e fuzilou Donnarumma, abrindo o placar.
O gol mais rápido da história da Eurocopa não intimidou os atuais campeões da competição. Com a cabeça no lugar e confiante no seu poderio ofensivo, a seleção italiana quase empatou logo na saída de bola, após Pellegrini pegar de primeira, dentro da área, mandando com muito perigo.
Apesar do susto imediato, a Azzurra sustentou a postura ofensiva e amadureceu o gol de empate naturalmente. Aproveitando da postura recuada da Albânia, os comandados de Spalletti não demoraram para deixar tudo igual. Aos dez, Pellegrini escapou pela esquerda, levantou no segundo poste e Bastoni subiu livre para testar nas redes.
Assim como a igualdade, a virada também se tornou questão de tempo. Sem voltar a visitar o ataque, a Albânia bem que tentou segurar o ímpeto adversário, mas não conseguiu ter a mesma eficiência. Apenas cinco minutos depois do empate, Barella ficou com a sobra na frente da área e emendou um belo chute de primeira, mandando no ângulo.
Com susto superado, a Itália tirou o pé do acelerador e ditou o ritmo com cautela no restante da primeira etapa. Sem dar a bola para os albaneses, os atuais campeões criaram poucas chances para aumentar a vantagem, mas mantiveram o domínio completo da partida.
Diferente do ritmo eletrizante dos 15 minutos iniciais do primeiro tempo, a etapa final começou com outra velocidade, ditada pela satisfeita seleção italiana. Sem a necessidade de emplacar uma pressão ofensiva, a Azzurra permaneceu apostando na troca de passes no meio-campo e mantendo a Albânia sob controle.
A seleção comandada por Sylvinho, ex-técnico do Corinthians, também não forçou a marcação e deixou os italianos confortáveis para trocar passes na intermediária de ataque. Com o ritmo moroso, a Azzurra diminuiu o volume ofensivo e arriscou somente nos arremates de fora da área.
Apesar da vantagem da atual campeã, a Albânia seguiu como franca-atiradora e esperou a reta final da partida para correr riscos, tentando novamente surpreender. Sem a mesma qualidade técnica na criação, os albaneses foram valentes e ágeis para criar a partir de transições rápidas.
Na melhor chance, já aos 45 minutos, Manaj invadiu a área pela direita e tocou na saída de Donnarumma. O goleiro italiano conseguiu dar um leve desvio, mas deixou a bola ficou viva na frente da meta. Para a sorte da Azzurra, a bola correu na frente da meta sem ninguém aparecer para completar. Embora o susto, os atuais campeões seguraram a vantagem e estrearam com o pé direito.