Esporte News Mundo
·19 de agosto de 2021
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·19 de agosto de 2021
O meio-campo do Newcastle, Joe Willock, declarou em entrevista à rede BBC que já considerou abandonar as redes sociais diversas vezes. O motivo são agressões racistas que ele vem sofrendo há um tempo. O atleta também pediu às plataformas que façam mais para combater o problema.
– Recebo mensagens todos os dias. Mensagens sobre minha cor ou coisas diferentes que são nojentas, na verdade – disse Willock à BBC.
O jogador de 21 anos, que se transferiu do Arsenal na semana passada para o Newcastle também declarou que não considera que as ações do Instagram, Facebook e Twitter são eficazes no combate ao racismo.
-Não há muito que eu possa fazer. Não acho que Instagram, Facebook e Twitter lutaram o suficiente para que fizéssemos qualquer outra coisa. – continuou.
– Eu sinto que a única coisa que posso fazer nos dias de hoje é simplesmente ignorar e tentar esquecer.
– A mensagem aparece na tela do celular, eles também enviam mensagens diretas com essas coisas nojentas e me dói. Dói muito. Até mesmo falando sobre isso. – explicou Willock.
O meio-campo ainda acrescentou:
– Se eu sair da mídia social, perderei a conexão com todos os fãs maravilhosos que me apoiam todos os dias. Aqueles acompanham minha rotina no cotidiano e querem ter aquela uma conexão não é possível vida real.- finalizou.
No ano passado, foi registrado um aumentou de crimes de ódio nas redes sociais. De acordo com um levantamento de dados da Safernet, organização não governamental que monitora violações de direitos humanos na internet, a pedido do portal The Intercept Brasil, as denúncias de racismo em 2020 do que em 2019, aumentaram três vezes mais durante a pandemia no Facebook em todo mundo.
Segundo o Portal Sky Sports, um porta-voz do Twitter declarou em julho que a rede removeu mais de 1.000 postagens e suspendeu permanentemente uma série de contas, enquanto o Facebook disse que também removeu rapidamente comentários ofensivos.
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