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Central do Timão

·14 de março de 2025

Libra e LFU realizam trabalho conjunto para propor mudanças no futebol brasileiro

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  1. Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Na última quarta-feira, 12, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reuniu seu Conselho Técnico, onde foram debatidos diversos assuntos referentes ao Campeonato Brasileiro e, também, outros temas referentes ao futebol nacional. Algumas decisões, porém, já haviam sido tomadas pelos clubes, previamente, em acordos costurados em conjunto por Libra e LFU – o Corinthians faz parte deste segundo.

Uma das questões resolvidas previamente foi a composição do Conselho Nacional de Clubes (CNC). Segundo apuração da Máquina do Esporte, os blocos acertaram entre si a indicação de Flamengo, São Paulo e Volta Redonda pela Libra e Fortaleza, Internacional, Vasco, Athletico-PR e um clube da Série C e D pela LFU. Normalmente, a formação do órgão ocorre por meio de eleição, o que não foi necessário desta vez.


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Foto: Divulgação

O movimento conjunto dos blocos faz parte de uma estratégia para fazer com que o CNC deixe de ser um órgão meramente consultivo para ter voz mais ativa dentro da CBF, empoderando-se e passando a ter poder de decisão. Se bem-sucedida, a estratégia ajudaria os clubes em outras frentes de debates que existem atualmente, sendo uma delas a questão das placas de publicidade dos estádios.

A CBF já demonstrou ter interesse em receber uma porcentagem da negociação desse ativo, ao ter enviado circular para todos os clubes explicitando essa intenção. No entanto, não é de interesse dos clubes aceitar essa demanda. Outra questão diz respeito aos naming rights do Campeonato Brasileiro, hoje de posse da Betano, e cujas receitas os clubes pretendem receber uma maior fatia, assim como de outros acordos comerciais.

Outros pontos de debate com a CBF, visando aplicação em edições futuras do Campeonato Brasileiro, já vinham ocorrendo há algumas semanas, como a padronização de gramados e iluminação nos estádios. Este debate ganhou força após o surgimento do movimento contra o uso de pisos sintéticos no futebol brasileiro, que ganhou a adesão de diversos atletas, que defendem diferentes clubes do país.

Além disso, alguns clubes pretendem iniciar a discussão sobre o número de estrangeiros por clube no futebol brasileiro. Em movimento contrário à tendência dos últimos anos, quando tal limite aumentou consideravelmente, a ideia seria que o número máximo de atletas passasse de nove para seis, visando dar mais espaço aos atletas locais formados nos clubes.

Um último ponto fala sobre a quantidade de clubes rebaixados na Série A. Existe um movimento que estuda propor a redução de equipes que sofrem com o descenso à Série B, de quatro times para três. Uma motivação para isso seria a “desproporcionalidade” de rebaixados em relação ao número de times da competição, que é de 20% hoje em dia.

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