Leonino
·09 de fevereiro de 2025
Luís Freitas Lobo questiona Rui Borges e diz: "Sporting não teve dilemas..."
![Imagem do artigo:Luís Freitas Lobo questiona Rui Borges e diz: "Sporting não teve dilemas..."](https://image-service.onefootball.com/transform?w=280&h=210&dpr=2&image=https%3A%2F%2Fleonino.pt%2Fstorage%2Fmedia-items%2Fimages%2F2025%2F01%2Ffreitas-lobo-rui-borges_20250121030008.webp)
Leonino
·09 de fevereiro de 2025
Luís Freitas Lobo, jornalista e comentador desportivo, fez uso do seu espaço de opinião no jornal 'O Jogo', para escrever um texto com uma análise tática ao clássico, com especial enfoque para as escolhas feitas por Rui Borges, treinador do Sporting. Recentemente, já tinha escrito sobre Zeno Debast.
"Acredito mais nas características/qualidades dos jogadores do que nas posições em que os colocam e ocupam. Creio mais nas capacidades do que nas ideias em tese por si próprias. E creio mais na vocação individual do que na tática sem os homens certos. Quando Quenda meteu aquele “pique” que ultrapassou João Mário e Zé Pedro, vemos como um jogador com um traço de qualidade individual, aliada ao tempo certo de a ativar, desequilibra o adversário com essa vocação de visão coletiva", começou por escrever o jornalista português.
Prosseguiu: "O Sporting aculturou o novo modelo de Rui Borges, pressionou e saiu bem, e mesmo com o desvio conceptual de meter Trincão na ala direita (longe da zona entre linhas atrás do ponta-de-lança) teve em Daniel Bragança o médio mais adiantado que sabe recuar e subir com a bola a pensar. O leme, esse, continua viking, no poder de Hjulmand", explicou, sobre os verdes e brancos.
Falou, de seguida, das dificuldades sentidas pelos leões: "O FC Porto tentou a arma de levar o jogo para um território mais combativo (...) Subiu linhas de pressão (os laterais passaram a ser extremos Gonçalo-William) e o Sporting não teve dilemas estéticos em baixar o bloco (Debast afundou como terceiro central). Mostrou nesse momento de esforço defensivo no jogo como os movimentos de compensação (defensivos e para congelar) são os que tantas vezes mais ajudam uma equipa e, sobretudo, um jogador em dificuldades. Quando o coração está a tomar conta da equipa, há que mudar o jogo", escreveu Luís Freitas Lobo.
Terminou, da seguinte forma: "Todos os jogadores em campo são sobretudo filhos duma forma de pensar que distingue a realidade em partes. A do Sporting na segunda parte foi da tentativa de gestão até à última forma de vida tão fechada que provou que os melhores leões não sabem viver (jogar) em jaulas", rematou o jornalista português.