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·18 de fevereiro de 2025

Médica do Corinthians comenta sobre riscos que o gramado sintético oferece aos atletas

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  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Ao longo da tarde desta terça-feira, 18, os jogadores do Corinthians e de outras equipes se manifestaram através de nota questionando o uso de gramados sintéticos do futebol brasileiro. Equipes como Palmeiras, Botafogo e Athletico-PR são os que fazem uso deste tipo de gramado.

Após a repercussão desse movimento da classe dos jogadores, a chefe do departamento médico do Corinthians, Dra. Ana Carolina Côrte, se manifestou sobre a pauta em sua conta no Instagram. No vídeo em questão, a profissional pós-doutorada em Medicina do Esporte embasou seu raciocínio através de um estudo realizado pela UEFA iniciado em 2001 e que demorou 18 anos para ser finalizado, onde consta quais as diferenças entre as lesões sofridas pelos atletas nos gramados naturais e sintéticos.


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Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

O estudo, foi realizado por pesquisadores em universidade de Linköping, na Suécia, e foi denominado como “Estudo de Lesões dos Clubes da Elite da UEFA: “Hoje, existem alguns trabalhos que tentam mostrar a diferença da incidência de lesões em grama sintética e em grama natural. A gente não tem muitas conclusões, mas existe um estudo que eu gosto de falar muito, que é um estudo feito pela UEFA durante 18 anos com clubes europeus que muitas coisas se estudaram , quais as principais lesões do futebol, tentando entender como diminuir esse número de lesões no futebol”, iniciou.

Posteriormente, Ana Carolina Côrte ressalta a gravidade das lesões em gramados sintéticos. Segundo ela, as contusões por lesões ligamentares se sobrepõe às musculares. Porém, comentou que o número de lesões entre um tipo de gramado e outro não são muito diferentes.

“Uma das discussões foi: que tipo de lesão se tem no gramado sintético e na grama natural? O que a gente sabe é que o número de lesões não muda muito entre o sintético e natural, mas o que muda é a diferença das lesões. No gramado natural, ocorrem muito mais lesões musculares, que é o que a gente vê no nosso dia a dia mesmo. Já no gramado sintético, há a prevalência de lesões ligamentares, de joelho e de tornozelo. O que me chama muito atenção é que apesar do número de lesões ser parecido, as lesões em gramado sintéticos são mais graves, que deixam o atleta afastado por um período de tempo maior do que em lesões musculares ocasionados pelo gramado natural”, disse.

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