Glorioso 1904
·27 de janeiro de 2025
Glorioso 1904
·27 de janeiro de 2025
Após a derrota com o Casa Pia, por 3-1, no último sábado, 25, o treinador do Benfica, Bruno Lage, teve uma conversa com os adeptos nos arredores do Estádio Municipal de Rio Maior. O debate com os Benfiquistas foi gravado e divulgado em forma de áudio publicamente. Com efeito, existiu um certo constrangimento por parte do timoneiro das águias, que o jornalista Vítor Almeida Gonçalves comentou.
“É uma trapalhada, eu não tenho outra palavra… É uma trapalhada enorme e depois tem que se tentar encontrar explicações para algo que é de facto uma informalidade que não existe", começou por afirmar. “É uma conversa com adeptos que se transforma em algo muito penalizador para o Bruno Lage. Ele devia ter pensado nisso porque o mal agora está feito”, acrescentou o jornalista, que ainda fez questão de referir o momento específico em que Lage fala sobre situações do jogo e como isso pode prejudicar o balneário.
“Ele quando falava do que disse aos jogadores foi inconcreto sobre as situações de jogo, de não saltar etc etc… e essa parte é a que eu acredito que faz mais mal dentro do balneário. Acredito que é sobretudo uma trapalhada. É uma conversa quase de café, que um treinador do Benfica não pode ter”, atirou.
Durante o programa, ainda foi exaltado o perigo dos áudios divulgados. “Deixa-me só dizer a esse propósito que sendo a conversa de 30 a 35 minutos, corremos o risco de nas próximas 24 horas vazar mais um áudio para as redes sociais e depois Bruno Lage e Rui Costa e a restante estrutura terem de vir a mais uma conferência de imprensa. Quem nos garante a nós que a mesma pessoa que gravou esse minuto e meio e vazou nas redes sociais, não decida vir brincar aos áudios”, disse.
Os termos “trapalhada” e “conversa de café” foram ainda utilizados para reforçar o acontecimento extremamente evitável, e que na visão de Vítor Almeida Gonçalves, não tem qualquer lado racional por parte de Bruno Lage.