MaisQueUmJogo - MQJ
·08 de dezembro de 2021
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O Flamengo termina 2021 com um gosto amargo na boca e sem títulos de expressão. O clube carioca, agora, olha para 2022. No horizonte, uma nova comissão técnica, com a missão de resgatar o bom futebol. E também uma tarefa: mudar o “status” de Pedro no Flamengo.
Em dois anos de Flamengo, Pedro já provou que não merece ser apenas um “reserva de luxo”. A questão é que, neste período, pouco se apostou em uma parceria de ataque entre ele e Gabigol, desde o início dos jogos. Isso mesmo quando homens de ataque não viviam bom momento.
Pedro já fez por merecer vaga de titular | Foto: Marcelo Cortes / Flamengo / Divulgação
Pedro é complementar a Gabigol. Entrega o jogo de pivô e de referência no ataque, além do faro de gols. Em um modelo com dois atacantes, é uma parceria de respeito. O “problema” é outro: a acomodação das outras peças de ataque e, principalmente, quem poderia perder o lugar para a efetivação de Pedro.
Entretanto, nestes dois anos de Pedro no Flamengo, não se notou um esforço dos técnicos para buscar uma maneira de Pedro ter mais oportunidades como titular. O enredo predominante foi de jogar no lugar de Gabigol ou atuar com ele em momentos em que o Fla precisava buscar o resultado.
Assim como, neste período, não se percebeu movimento de barrar um nome de frente em mau momento para efetivar Pedro no time. Everton Ribeiro convive com críticas há algum tempo e Bruno Henrique oscilou, especialmente na temporada passada, mas não foram “ameaçados” por Pedro.
O centroavante, contra o Santos, completou a marca de 100 jogos pelo Flamengo – foi titular em 49 deles. Pedro tem 41 gols pelo Rubro-Negro. O próximo técnico do Flamengo tem este desafio – dar ao centroavante o protagonismo que ele merece.