Trivela
·28 de agosto de 2022
Trivela
·28 de agosto de 2022
O Paris Saint-Germain vinha atropelando os adversários nesse início de Ligue 1, mas desta vez teve vida dura, mesmo jogando em casa. Diante do Monaco, no Parque dos Príncipes, ficou no empate por 1 a 1, mesmo pressionando muito e acertando três vezes a trave ao longo da partida. Os monegascos colocaram os parisienses em dificuldade e nem os supercraques da equipe da capital francesa foram capazes de mudar essa história.
Os parisienses, dirigidos por Christophe Galtier, levaram a campo o time que tem sido titular habitualmente, no 3-4-3, com uma mudança no meio-campo: em vez de Vitinha, suspenso, entrou Renato Sanches. Os seus três craques do ataque estiveram em campo, mas nenhum deles teve uma grande atuação.
O Monaco abriu o placar em um contra-ataque rápido. Messi perdeu a bola no meio para Mohamed Camara, a bola sobrou para Volland, que tocou para Golovin e recebeu de volta. O russo acionou Kevin Volland e o alemão partiu em velocidade, ganhou no corpo da zaga e finalizou no canto: 1 a 0.
No lance do gol, Volland sentiu a dividida com o zagueiro e precisou de impedimento depois do gol. Mas comemorou o gol como pôde, mesmo mancando. Os monegascos estavam em vantagem em Paris, com 20 minutos do primeiro tempo.
Já aos 45 minutos, o PSG conseguiu acertar a trave duas vezes no mesmo lance. Um lance incrível. A jogada foi bem trabalhada, Mbappé tocou para Messi, que chutou de fora da área. A bola tocou na trave e voltou para Mbappé, que também tocou de primeira, mas a bola bateu na outra trave e não entrou.
O segundo tempo teve uma pressão bastante maior do PSG. Aos 18 minutos, Danilo Pereira entrou no lugar de Renato Sanches. O Monaco mudou também colocando Breel Embolo e Takumi Minamino nos lugares de Golovin e Maghnes Akliouche.
O empate veio aos 22 minutos. Foi cometido pênalti em cima de Neymar, derrubado por Guillermo Maripán dentro da área. Uma falta clara do chileno. Na cobrança, desta vez foi Neymar o responsável, apesar de Galtier ter dito na rodada passada que o titular dos pênaltis seria Mbappé. O brasileiro cobrou bem, com categoria, deslocou o goleiro Alexander Nübel e marcou: 1 a 1.
Ainda havia tempo para buscar o gol da virada e não faltou vontade. O Monaco era perigoso m contra-ataques, buscava explorar a velocidade e a falta de recomposição sem bola do adversário. O PSG tinha dificuldades com e sem a bola. Com a bola, na maior parte do tempo, faltava uma movimentação maior para abrir espaços em um time que marcava muito bem. Sem a bola, sofria com uma recomposição pouco eficiente e muito espaçada.
O PSG teve uma chance com o ala direito Achraf Hakimi, que acertou um chute de fora da área na trave. Foi um lance perigoso que assustou e a terceira bola na trave dos parisienses na partida.
Em um ataque rápido de Danilo Pereira para Mbappé, nas costas da defesa, o atacante avançou pela esquerda e chutou forte, exigindo uma boa defesa de Nubel, que mandou para escanteio.
No fim, o Monaco conseguiu segurar o jogo até o fim para sair com um empate. Diante da circunstância, é um bom resultado para o Monaco, que tomou bastante pressão no segundo tempo. Ao PSG, resta a lamentação por não ter conseguido vencer a marcação do Monaco e ter dificuldades para trabalhar coletivamente diante de um adversário que conseguiu atrapalhar suas principais qualidades, com jogo pelos lados bastante bloqueado e mantendo os três jogadores de frente encaixotados, sem marcação individual. Certamente é um jogo que os parisienses sentem que deveriam ter vencido.