MundoBola Flamengo
·24 de fevereiro de 2025
‘Não precisa esperar dezembro’, diz André Rocha sobre futebol do Flamengo
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·24 de fevereiro de 2025
Apesar de diversos elogios da torcida e da mídia em relação ao ótimo futebol do Flamengo praticado neste início de 2025, muitos pontuam que a empolgação tem de ser diminuída, por conta das boas partidas estarem sendo feitas no Carioca.
Considerado um estadual mais "frágil" em que o Rubro-Negro quase sempre se sobressai, o jornalista André Rocha, no entanto, foi contra esse tipo de questionamento, apontando que mesmo ainda sendo o estadual, os elogios da imprensa e torcida tem, sim, de ser feitos.
André disparou em live do canal no YouTube 'S1 Live', que não é necessário esperar até dezembro ou o Flamengo conquistar títulos no final do ano para exaltar o bom futebol que o time apresenta, afirmando que as pessoas "podem se permitir gostar" do que veem.
"Cara, assim, o que eu vejo é muita gente falando: 'Ah, mas é o Carioca e tal'. Não, tudo bem. A gente tem a consciência disso. E tendo a consciência disso, você pode se permitir gostar do que você está vendo. Porque senão você fica com aquela coisa: 'O que eu estou vendo agora, eu só posso gostar lá em dezembro, se o Flamengo for campeão'. Não. Dá para gostar agora. Ver, achar interessante a proposta de jogo, o que o Filipe quer, a maneira como subjugou o adversário", declarou André Rocha.
O Flamengo até aqui já disputou oito jogos, somando sete vitórias e um empate. Invicto, anotou 20 gols, sofrendo somente um. Tal desempenho vem junto de dois títulos: o da Taça Guanabara e da Supercopa do Brasil.
Um dos pontos destacados que fazem essa empolgação no início de ano subir, de acordo com André Rocha, é como o Flamengo consegue manter consistência e principalmente a ideia de jogo dentro de campo, mesmo com o rodízio de atletas.
Filipe Luís deixou claro que iria rodar o elenco no Carioca, e não sacrificaria nenhum jogador por conta do estadual. O que poderia ser perigoso se tornou trunfo, já que a costumeira falta de entrosamento e padrão de jogo que isso geralmente causa, não ocorreu com o Rubro-Negro.
"Era um meio sparring (o Maricá) ali, beleza. Mas tem time pegando sparring aí e se enrolando. Então assim, você olha, vê que tem uma ideia ali, a ideia está sendo aplicada, independentemente da escalação. Ele mexe aqui, mexe ali, trouxe o Gerson para o meio, botou o Plata, não escalou o Wesley, o Wesley nem entrou no jogo, vem sendo o destaque do time, Varela entrou na direita, foi bem, Léo Pereira improvisado na esquerda. E a coisa fluiu, como fluiu em outros jogos", disse o jornalista.