NOTAS AMT: Calleri e Zubeldía têm as piores notas no empate sem gols do São Paulo contra o Sport | OneFootball

Calleri isolou cobrança de penalidade na etapa inicial (foto: Rubens Chiri e Paulo Pinto/Saopaulofc.net)

O São Paulo fez um jogo sofrível e que rendeu muitas vaias da torcida logo na estreia do time no Campeonato Brasileiro, partida que terminou em 0 a 0, no Morumbi. Os principais responsáveis pela péssima atuação em campo foram o técnico Luis Zubeldía e o atacante Jonathan Calleri.

O atacante argentino perdeu cobrança de penalidade logo no começo de partida. Calleri não vem bem desde o Paulistão. Contra o Sport, o camisa 9 ficou completamente perdido no ataque, sendo substituído.

Já Zubeldía montou o São Paulo no sistema 3-5-2. O problema é que a formação não contou com meia, nem atacante de velocidade. Resultado: o time não esboçou nenhuma mobilidade no primeiro tempo, sendo até ameaçado pelo Sport em duas jogadas. Veja as notas da partida:

Rafael: 6,6. Fez duas grandes defesas no primeiro tempo. O melhor em campo

Igor Vinicius: 4. Aquela eterna sensação de que falta algo mais no apoio. Pouco ofensivo. teve ótima chance no segundo tempo, mas isolou o chute

Sabino: 4,5. Fez o trio defensivo com o Arboleda e Alan Franco. Participação apagada. Deu lugar a Ferreirinha na etapa complementar

Alan Franco: 5,2. Buscou transição de jogo mais rápida ao meio-campo, em meio à morosidade dos volantes em criar jogadas.

Arboleda: 5. Teve como missão acompanhar os passos de Pablo, o próprio.

Wendell: 4,5. Jogador ofensivo. O problema é que Zubeldia montou o time sem meia e com dois atacantes de área. Resumindo: Wendell foi praticamente nulo ofensivamente. Deu lugar a Enzo Diaz

Alisson: 5. O que mais se movimentou entre os jogadores de meio-campo. Assumiu a missão de bloquear os meias do Sport e de ajudar o setor ofensivo do São Paulo, ausente de Lucas e Oscar.

Luiz Gustavo: 4. Inegável a sua dedicação em campo com 37 anos, mas tem apresentado falhas que não vem de agora. Se por um lado é capaz de furar uma bola, é também capaz de finalizar com grande perigo, acertando a trave na etapa final.

Marcos Antônio: 4. Sabemos que é um atleta incansável na marcação, mas de poucos recursos técnicos. Ficou nítido na partida contra o Sport. Muito suor e pouca criatividade.

Luciano: 4. Bola não chegou nele. E quando veio, chegou “quadrada”. Não ameaçou o goleiro rival e foi substituído no meio do segundo tempo pelo jovem Lucas Ferreira.

Calleri: 3. Atravessa uma fase péssima. Mandou para longe cobrança de penalidade. Visivelmente fora de ritmo. Saiu no segundo tempo para a entrada de André Silva.

Ferreirinha: 4,8. Deu velocidade ao time e fez o time melhorar ofensivamente, mas ainda pouco para um duelo contra um adversário fraco.

Enzo Díaz: 5. Está em um momento superior ao de Wendell. O argentino deu nova dinâmica ao setor quando entrou em campo contra o Sport.

André Silva: 4,5. Entrou para dar luz ao ataque tricolor, apagado durante o primeiro tempo e parte da etapa final.

Matheus Alves: 5. Em uma jogada, fez aquilo que ninguém havia feito em campo: saiu cortando adversários em velocidade e arriscou para o gol, mas a bola foi para fora.

Lucas Ferreira: 5. Com pouco tempo em campo, mostrou que vai ser um importante jogador para o restante da temporada. Pelo lado direito, incomodou a defesa rival e fez Igor Vinicius subir para o ataque.

Ryan Francisco: Sem nota. Joia do Tricolor entrou aos 53 min do segundo tempo. Ele só entrou em campo porque o Sport fez a sexta substituição (conforme protocolo em casos de concussão).

Zubeldía: 3,5. A montagem no sistema 3-5-2, sem meia e com dois atacantes de área, mostrou-se totalmente sem criatividade. Os primeiros 45 minutos foram horríveis nos aspectos tático e técnico. No segundo tempo, o treinador tirou um zagueiro, colocou um meia, e dois atacantes de velocidade. Tanta mudança para tentar consertar o erro na escalação.