Opinião: Juventude precisa juntar os cacos para não sofrer no Brasileirão | OneFootball

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O Juventude foi derrotado pelo Atlético-MG nesta segunda-feira (05), pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe chegou ao seu quarto jogo sem vencer e, de quebra, perdeu a invencibilidade no Alfredo Jaconi.

Após começar o campeonato com duas vitórias em três jogos, a situação do Jaconero degringolou após a goleada sofrida por 6 a 0 para o Flamengo. Antes desse jogo, o time vinha com o moral elevado e era um adversário difícil de ser batido, principalmente nos jogos em casa. Desde a goleada, o Ju não venceu mais. Dos três jogos que fez – sendo dois no Jaconi –, perdeu dois e empatou um.

PROBLEMAS COM A BOLA AÉREAA derrota para o Atlético-MG evidenciou mais uma vez um problema que já está escancarado há semanas: a bola aérea defensiva. Desde o jogo contra o Flamengo, o Juventude sofreu 12 gols em quatro jogos, sendo sete – mais da metade – de cabeça.

Essa parece ser a maior dúvida na cabeça de Fábio Matias. Nos últimos três jogos, o treinador escalou três duplas de zaga diferentes. Contra o Mirassol, Abner e Wilker Ángel foram os titulares, e o time não sofreu gols de bolas aéreas. Contra o Internacional, jogaram Adriano Martins e Rodrigo Sam, e o Colorado marcou três gols de cabeça na partida. Finalmente, contra o Atlético-MG, Wilker Ángel e Marcos Paulo começaram a partida e não conseguiram evitar o gol de Gustavo Scarpa, que cobrou falta na área com muito veneno e decretou a primeira derrota do Juventude no Alfredo Jaconi em 2025.

Depois dessa grande sequência negativa, o Juventude é o 15º colocado, com sete pontos – mesma pontuação de seu próximo adversário, o Fortaleza, que abre a zona de rebaixamento. A partida será no Castelão, onde o Tricolor é muito forte e costuma vencer seus jogos. O time cearense tem como ponto forte a bola aérea ofensiva e, até lá, Fábio Matias terá quatro dias para corrigir esse grave ponto fraco do Juventude na temporada.