Jogada10
·25 de outubro de 2024
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·25 de outubro de 2024
O Vasco voltou a reencontrar o caminho das vitórias após bater o Cuiabá, nesta quinta-feira, em partida atrasada do Brasileirão. Contudo, a atuação do Cruz-Maltino deixou a desejar. Após o duelo, o técnico Rafael Paiva reconheceu a baixa criação do time, mas destacou que o resultado era o mais importante por causa da eliminação na Copa do Brasil.
“O resultado era fundamental hoje, a gente tinha que ganhar o jogo de qualquer forma. Sabemos que ficamos muito aquém da nossa forma de jogar, de como a gente gostaria. A gente tinha quase certeza que seria um jogo muito difícil emocionalmente, vínhamos de um peso do jogo do Atlético-MG, de ter tomado aquele gol no final que poderíamos segurar e ter levado para os pênaltis. A gente sabia que ia sofrer hoje. Não conseguimos encaixar o jogo, mas ganhar era o mais importante, 1 a 0 foi goleada para nós”, destacou.
Rafael Paiva, afinal, também salientou que o time sofreu um desgaste mental por conta da eliminação para o Atlético, pela semifinal da Copa do Brasil. Ele, aliás, reforçou que sabia que a equipe iria sofrer por conta da situação.
“Acho que o maior desgaste que a gente teve hoje foi mental. Por mais que a gente tivesse total consciência disso e tivesse falado muito disso, a gente tinha que dar resposta hoje, mas o ânimo não é o mesmo. A gente teve externamente no jogo contra o Atlético a torcida foi maravilhosa, apoiou, empurrou o tempo todo. A gente acreditava na classificação. Depois de uma desclassificação dessas de uma competição e de uma grande chance de chegar em uma final que o Vasco há muito não chegava, a gente sabia que ia sofrer muito hoje pelo desgaste mental”, disse Paiva.
Payet: “É um jogador extremamente profissional, ele tem respeitado muito tudo o que a gente tem colocado. A gente tentou buscar o jogo do Payet junto com o Coutinho, a gente sabia que iria sofrer contra o São Paulo. O Coutinho contra o Atlético era muito importante, a gente colocou menos o Payet do que a gente queria. Hoje o jogo estava muito difícil, a gente até tentou colocar o Maxi e o Meneses para ter mais controle e dois jogadores com pé contrário.”
Nova posição de Puma: “Há alguns jogos como um ponta, como um extrema para fazer a dobra com o PH, e ele tem correspondido bem. É um jogador potente, com boa finalização de média distância e jogador que tem bom cruzamento. Quando corta para dentro, tem uma perna esquerda que consegue dar sequência na jogada. Tem agradado como ponta e como ala.”
Coutinho: “Carrega uma pressão muito grande, tem um peso enorme para o Vasco e para o futebol brasileiro. Essa vitória é importante para tirar esse peso. Ele é fantástico, é muito acima da média. Ele também quer muito fazer um gol. Já fez dois, mas nenhum em São Januário. O gol, a hora que ele fizer, vai tirar essa carga. Ele, aliás, está cada dia mais adaptado ao futebol brasileiro e vai nos ajudar nesses jogos.”
Situação de Paulinho e Adson: “Paulinho ainda está em transição e sem contato, não volta tão já. A gente precisa ter paciência. Vai depender muito do dia a dia. Adson ainda não voltou a trabalhar com o grupo, com bola, e vai demorar um pouquinho mais.”