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·15 de outubro de 2024

Palmeiras: Leila Pereira enfrenta cobranças após ação com o Vasco

Imagem do artigo:Palmeiras: Leila Pereira enfrenta cobranças após ação com o Vasco

Nesta terça-feira (15 de outubro), Danilo Lavieri, jornalista do UOL, revelou que Leila Pereira, presidente do Palmeiras foi “cobrada” pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e da oposição do Verdão por emprestar o avião da sua empresa em três ocasiões para que o Vasco transportasse toda a sua delegação para jogos da Série A do Brasileirão, no mês de julho.

O avião da Placar Linhas Aéreas, empresa de Leila, foi emprestado para que os cariocas viajassem para as partidas contra o Internacional, no dia 07 de julho, contra o Atlético-MG, no dia 21 de julho, e contra o Grêmio, no dia 28 de julho.


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Em resposta à coluna de Lavieri, Leila confirmou a informação e afirmou que também já emprestou a aeronave de forma gratuita para o Grêmio e ONGs que fizeram resgate de animais nas enchentes no Rio Grande do Sul.

Por sua vez, o Vasco da Gama também confirmou a operação, lembrando que só foi possível por causa da boa relação que mantém com Leila Pereira e seu marido, José Roberto Lamacchia.

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Avião de Leila Pereira, presidente do Palmeiras

Oposição do Palmeiras e Anac questionam “empréstimo”

A situação gerou questionamentos da oposição do Palmeiras, devido a proximidade entre o casal dono da Crefisa e o Vasco. Vale lembrar que já houve rumores de que os dois tiveram interesse em comprar o Cruzmaltino.

Por outro lado, em reuniões do Conselho Deliberativo (CD) e no Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), Leila sempre negou essa possibilidade e disse que não havia nenhuma conversa sobre comprar ou até patrocinar o Vasco da Gama.

Além disso, o Gigante da Colina e a Placar Linhas Aéreas tiveram que prestar esclarecimentos para a ANAC sobre a regularidade da operação, segundo Lavieri. Assim, de acordo com um procedimento, aberto no dia 2 de julho, a entidade pediu explicações sobre o uso do avião pela equipe e lembrou que a Placar Linhas Aéreas não pode cobrar pela operação, já que não tem todas as licenças exigidas.

No dia seguinte, a empresa de Leila explicou que toda a operação foi feita sem custos. Já, no dia 4, a ANAC emitiu um documento para o Vasco, alertando dos riscos de uma operação desse porte e eventuais irregularidades.

Por fim, é interessante observar que o Palmeiras também usa o avião sem nenhum custo. Inclusive, essa relação já foi motivo de questionamento por conselheiros do clube, que chegaram a ter alguns benefícios cortados.

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