Polícia exige explicações do Corinthians devido ao recebimento de R$ 56 milhões no ‘Caso VaideBet’ | OneFootball

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·10 de outubro de 2024

Polícia exige explicações do Corinthians devido ao recebimento de R$ 56 milhões no ‘Caso VaideBet’

Imagem do artigo:Polícia exige explicações do Corinthians devido ao recebimento de R$ 56 milhões no ‘Caso VaideBet’

No mesmo dia em que a Justiça ordenou o bloqueio de R$ 33,4 milhões da conta do Corinthians, por conta de uma dívida com o empresário Carlos Leite, a Polícia Civil de São Paulo cobrou explicações do clube paulista no “Caso VaideBet”.

Neste caso, o delegado Tiago Fernando Correia exigiu explicações do Timão devido ao recebimento de R$ 56 milhões do antigo contrato de patrocínio com a empresa de apostas esportivas. Apesar de não dar um prazo para a resposta, as autoridades contam com o bom senso da diretoria alvinegra atrás de uma resposta rápida.


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O pagamento ao clube foi feito por três intermediadoras: um pela Otsafe – Intermediação de Negócios e dois por CNPJs diferentes da Pagfast EFX Facilitadora de Pagamentos, sendo que a investigação é sobre o uso de laranjas na intermediação do vínculo.

A VaideBet poderia utilizar, segundo o contrato, a Zelu Brasil ou Pay Brokers como intermediadoras de pagamento, visto que as empresas foram alvos da Operação Integration da Polícia Civil de Pernambuco no dia 4 de setembro de 2024. Por intermédio da Pay Brokers, a antiga patrocinadora transferiu R$ 10 milhões ao Corinthians.

Se porventura, a casa de apostas usasse diferentes financiadoras de pagamentos, a empresa deveria solicitar primeiramente a aprovação do clube por escrito, sendo que nenhuma comprovação disso chegou até a Polícia, que cobra uma posição da diretoria alvinegra.

O delegado do caso, Tiago Fernando Correia, solicitou ao Corinthians, através de um ofício, o e-mail ou outra forma de contato de Luís Ricardo Alves, conhecido como Seedorf, o superintendente financeiro da gestão do presidente do Timão, Augusto Melo.

As autoridades prometem enviar uma nova notificação ao funcionário do clube, que prestou depoimento em setembro, porém, segundo os policiais, as conversas foram interrompidas, pois o advogado de Seedorf “lhe queria direcionar as respostas”.

Vale ressaltar que a investigação da Polícia no caso Corinthians e VaideBet acontece desde maio de 2024, até antes mesmo da suspeita da participação de um laranja. Ao ge, o Timão afirmou que é o “maior interessado no esclarecimento do tema” e garantiu que é a “principal vítima de qualquer eventual irregularidade”. O clube informou que colabora com as investigações ativamente e está à disposição das autoridades.

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