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·28 de fevereiro de 2025

Presidente do Vasco explica escolha por Engenhão: 'Não é birra'

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Ex-jogador e atualmente presidente do Vasco, Pedrinho entrou em mais detalhes sobre a escolha do rival de levar o jogo contra o Flamengo para o Engenhão. Primeiramente, segundo ele, o clube não consultou somente a equipe que costuma jogar no local, mas também os próprios jogadores. E o dirigente garantiu que, mesmo após os protestos contra os gramados sintéticos, a aprovação do elenco aconteceu em grande maioria.

"Quando a gente solicita [o estádio], a gente faz uma consulta técnica. Não é uma decisão só administrativa. A gente está falando de um gramado diferente. Como tem uma decisão administrativa, mas uma interferência técnica, a gente tem que consultar os atletas. E a maioria, a grande massa, decidiu pelo Engenhão", afirmou Pedrinho em entrevista à "TNT Sports".


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Sobre a decisão tomada pelo elenco, Pedrinho explicou que os jogadores "precisam sentir que são mandantes do jogo". Em sua opinião (e para a maioria dos atletas do Vasco), jogar contra o Flamengo no Maracanã faz a equipe se sentir na condição de visitante. O presidente ainda garantiu que não quer arrumar briga ou "fazer birra" com o Rubro-Negro.

"A gente tem um número de assentos de visitantes, vagas de estacionamento de visitantes, vestiário de visitantes. E o Flamengo, como visitante, tem os processos de visitante. E a minha equipe se sente visitante num jogo de mandante. O único ponto é que meus jogadores precisam sentir que são mandantes do jogo. Não é birra, não é arrumar briga", garantiu.

Volta do clássico a São Januário

Ao abordar o tema, porém, Pedrinho admitiu que vai tentar levar o clássico para São Januário no Campeonato Brasileiro. No Carioca, a regra impede que isso aconteça, pois a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) prevê que todos os jogos da semifinal tenham torcida meio a meio. Para a competição nacional, todavia, o dirigente prometeu ir em busca disso.

"Obviamente, isso é um regulamento da Ferj, de ter torcida meio a meio. Então, já estava pré-estabelecido que não ia jogar em São Januário porque não tem como dividir meio a meio. Mas, para o Brasileiro, e já falei com o meu CEO, Carlos Amodeo, é um desejo meu jogar na minha casa", prometeu.

Por fim, Pedrinho usou como argumento o fato de que o Vasco já disputa jogos que envolvem rivalidade em seu próprio estádio. Para ele, isso mostra que é possível também enfrentar o Flamengo, desde que não haja a obrigatoriedade de dar 50% dos ingressos para o visitante.

"O Vasco tem estádio e o Vasco recebe grandes clássicos de torcidas que nem sempre são amigas. Os clubes conseguem chegar, os ônibus chegam com tranquilidade, não tem briga ao redor do estádio. Por que o Vasco não pode jogar certos clássicos em São Januário? Isso vai ser uma das minhas brigas, porque quero jogar em São Januário. Tenho casa, tenho o direito de jogar ali. Nesse caso específico da Ferj, não, porque foi assinado um contrato em que o estádio teria que ser meio a meio", finalizou Pedrinho.

Flamengo e Vasco se enfrentam neste sábado (1º), no Engenhão, pelo jogo de ida da semifinal do Campeonato Carioca. Por ter campanha melhor na primeira fase, o Rubro-Negro tem o direito de jogar pela igualdade no saldo de gols dos dois jogos. O duelo está marcado para começar às 17h45 (horário de Brasília), e o jogo da volta acontece no dia 8. Do outro lado da chave, Volta Redonda e Fluminense decidem quem será o segundo finalista.

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