
Gazeta Esportiva.com
·15 de maio de 2025
Raul Asencio, do Real Madrid, se defende da acusação de pornografia infantil; veja nota

Gazeta Esportiva.com
·15 de maio de 2025
O espanhol Raul Asencio, zagueiro do Real Madrid, se defendeu nesta quinta-feira das acusações de pornografia infantil atribuídas a ele. Por meio de uma nota oficial em seu Instagram, o jogador afirmou que não violou a liberdade sexual de mulher alguma.
“Não participei de nenhuma conduta que viole a liberdade sexual de qualquer mulher, muito menos de menores. Isso é confirmado pela resolução proferida pelo Juiz citado, que não me atribui qualquer relação sexual com as duas mulheres envolvidas, nem a gravação delas, com ou sem o consentimento delas. Da mesma forma, a decisão judicial esclarece que não fui eu quem enviou a terceiros quaisquer imagens ou vídeos íntimos do conteúdo em questão, os quais, reitero, não foram gravados por mim em primeiro lugar”, declarou Asencio.
Em seguida, o zagueiro ressaltou que, por enquanto, a acusação não possui caráter definitivo e, portanto, deve prevalecer a presunção de inocência.
“A acusação formulada contra mim, conforme expressamente consta na própria resolução judicial, tem caráter estritamente provisório. Portanto, a presunção de inocência deve prevalecer. Caso a denúncia seja formalizada e o julgamento oral seja aberto, continuarei a exercer minha defesa perante os Juízes e Tribunais, nos quais mantenho plena confiança, reafirmando meu repúdio a qualquer conduta criminosa”, complementou o zagueiro.
Asencio está sendo julgado por supostamente gravar e divulgar um vídeo sexual de duas meninas, uma delas menor de idade. o Tribunal de Instrução n.º 3 de San Bartolomé de Tirajana, na ilha de Gran Canaria, na Espanha, foi quem emitiu a acusação contra o jogador, em uma investigação iniciada ainda em 2023.
Além de Asencio, outros ex-três companheiros do atleta estão envolvidos no caso: Andrés García, Ferrán Ruiz e Juan Rodríguez. Os quatro estão sendo acusados de supostamente gravar e posteriormente distribuir material sexualmente explícito com duas mulheres, uma delas menor de idade, sem a permissão delas.
De acordo com a análise do juiz de instrução, os fatos podem se enquadrar em vários tipos penais. Foram identificadas evidências de crimes relacionados à invasão de privacidade e obtenção de imagens sem consentimento, bem como à distribuição não autorizada do conteúdo gravado.
“Não participei de nenhuma conduta que viole a liberdade sexual de qualquer mulher, muito menos de menores. Isso é confirmado pela resolução proferida pelo Juiz citado, que não me atribui qualquer relação sexual com as duas mulheres envolvidas, nem a gravação delas, com ou sem o consentimento delas. Da mesma forma, a decisão judicial esclarece que não fui eu quem enviou a terceiros quaisquer imagens ou vídeos íntimos do conteúdo em questão, os quais, reitero, não foram gravados por mim em primeiro lugar.
A decisão judicial, no que me concerne, limita seu conteúdo à visualização momentânea de algumas imagens por terceiros, sem me atribuir qualquer participação em sua gravação ou divulgação.
A acusação formulada contra mim, conforme expressamente consta na própria resolução judicial, tem caráter estritamente provisório. Portanto, a presunção de inocência deve prevalecer. Caso a denúncia seja formalizada e o julgamento oral seja aberto, continuarei a exercer minha defesa perante os Juízes e Tribunais, nos quais mantenho plena confiança, reafirmando meu repúdio a qualquer conduta criminosa. Tudo isso, sem prejuízo do maior respeito que mereço pelo desenvolvimento do processo judicial como um todo, bem como pelas demais pessoas sob investigação.
Desejo reiterar, mais uma vez, meu absoluto respeito aos direitos à liberdade sexual e à privacidade de todas as mulheres”