Ricardo Goulart fala em permanecer no futebol mesmo com aposentadoria dos gramados | OneFootball

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·25 de abril de 2023

Ricardo Goulart fala em permanecer no futebol mesmo com aposentadoria dos gramados

Imagem do artigo:Ricardo Goulart fala em permanecer no futebol mesmo com aposentadoria dos gramados

O Bahia voltou a disputar um jogo válido pelo Campeonato Brasileiro da Série A na noite desta segunda-feira (24). O resultado não foi como esperado. Na Arena Fonte Nova, em Salvador/BA, o Botafogo venceu por 2 a 1. Júnior Santos e Tchê Tchê marcaram os gols alvinegros, enquanto Vítor Jacaré assinalou o tento tricolor. Antes da partida, porém, Ricardo Goulart concedeu entrevista para oficializar sua aposentadoria como jogador de futebol. Aos 31 anos, o meia-atacante explicou que a decisão foi pensada e, ciente de que poderia passar mais tempo nos gramados, considerou estar no melhor momento para encerrar a carreira.

“Futebol exige dedicação. Saio grato. Foi decisão muito bem pensada e conduzida da melhor forma. Não é porque encerrei esse ciclo que vou ficar fora do futebol. Decisão que tomei de cabeça pensada. Olhando meu histórico, saio feliz. Não foi repentino. As coisas precisam acontecer com calma, trabalhar o mental com o apoio da minha família. Eu sempre fui profissional e faço autocrítica. Cheguei no ano passado, conseguimos conquistar o acesso. Esse ano fizemos uma pré-temporada e conseguimos o Campeonato Baiano. Acho que, nos últimos dias, jogos, os meus números. Na vida, temos que saber nos retirar. Não foi por falta de dedicação. Acho que, quando começa a mostrar algumas situações, a gente precisa ter a sabedoria para ser grato.”

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Ricardo Goulart começou nas categorias de base do Santo André depois de ser reprovado em um teste no São Paulo. Após se destacar no Ramalhão, foi emprestado ao Internacional em 2010. Em 2012, foi contratado pelo Goiás e chamou a atenção do Cruzeiro no ano seguinte. A partir de 2013, viveu o auge de sua carreira, ao fazer parte da equipe que conquistou dois títulos brasileiros. Em 2015, aceitou proposta para jogar na China, onde teve números melhores que no clube mineiro, principalmente no Guangzhou FC. Em 2019, teve rápida passagem pelo Palmeiras e voltou à Ásia para jogar no Hebei FC. No ano passado foi contratado pelo Santos e depois veio ao Bahia.

Conquistou um Campeonato Gaúcho e uma Recopa Sul-Americana com o Internacional, um Goiano com o Goiás, um Mineiro com o Cruzeiro e um Baiano com o Bahia. Foi campeão brasileiro da Série B com o clube Esmeraldino e bicampeão da Série A com a Raposa. Na China, ganhou três títulos da Super Liga Chinesa, uma Copa da China, duas Supercopas da China e uma AFC Champions League, a Liga dos Campeões da Ásia, todos pelo Guangzhou.

Individualmente, foi escolhido Craque do Brasileirão, Bola de Prata e Bola de Ouro em 2014, melhor jogador da Super Liga Chinesa em 2015 e 2016, melhor jogador da AFC Champions League em 2015, além de fazer parte da seleção do Campeonato Chinês em 2015, 2016 e 2017. Ainda foi o artilheiro da AFC Champions League em 2015, do Campeonato Chinês e da Supercopa da China de 2016.

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Felipe Oliveira/EC Bahia

Ao ser indagado sobre os motivos de encerrar a carreira no Tricolor da Boa Terra, Ricardo Goulart afirmou que o clube estendeu a mão em um momento necessário para o jogador e ter a última atuação com o título do Baianão fecha mais uma bela página em sua trajetória.

“Nos clubes onde passei, não teve nenhuma falta de respeito. Tenho amizade com ex-jogadores mais velhos que eu. A gente se fala, conta história. Agora vou viver esse lado. Escolhi o Bahia para me aposentar, sou uma pessoa de grupo, leve. Onde entro, quero sair da melhor forma. Estou me aposentando muito feliz, grato pelo Bahia me estender a mão quando eu mais precisava. Saio com a imagem de um troféu levantado, isso não tem preço. O futebol me deu tudo que eu sonhei. Todo dia, saía cedo para trabalhar. O que eu juntei foi de puro trabalho. E isso não mudou meu caráter, só fortaleceu.”

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