Jogada10
·01 de novembro de 2024
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·01 de novembro de 2024
Na reta final de 2024, o momento do River Plate é de disputar o Campeonato Argentino já executando o planejamento visando 2025. E uma das ações nesse sentido se refere a renovar o contrato do centroavante Borja. Nesse momento, o vínculo tem validade até o fim do ano que vem.
Em números, a ação da diretoria riverista tem respaldo no fato do ex-Palmeiras ser o artilheiro isolado da equipe na temporada. Ao longo de 42 partidas, são 28 tentos e quatro assistências. Quando se olha para o acumulado desde que ele desembarcou na Argentina, em 2022, são 50 bolas na rede e sete passes para tentos de seus companheiros.
Todavia, no período recente, os comandados de Marcelo Gallardo passam por uma intensa seca de gols no caráter geral. Nos últimos seis jogos, o time de Buenos Aires balançou as redes apenas uma vez em aproveitamento que foi determinante, por exemplo, na queda contra o Atlético-MG, pela semifinal da Libertadores.
Diante desse cenário, críticas ao centroavante de 31 anos começaram a ganhar forma, especialmente, desde o retorno de Gallardo. Uma das situações que simboliza isso foram os apupos recebidos quando ele foi substituído no empate sem gols, diante do Galo, no Mâs Monumental.
Borja vive período de baixa no clube argentino – Foto: Divulgação/River Plate
O momento negativo, no entanto, não impede que a alta cúpula do River Plate se mobilize para renovar o acordo de Borja. Ao ponto, aliás, de uma viagem do empresário do atleta estar planejada para a Argentina com o intuito de desenvolver um novo vínculo.
Atualmente, a principal preocupação do lado do clube é uma cláusula de redução gradual da multa rescisória. Não há maiores informações sobre valores exatos, mas a imprensa argentina aponta que, em 2025, esse montante é “bem acessível”.
Logo, o River tenta se precaver de, com uma futura recuperação de Borja, o clube ter risco mais elevado de perdê-lo para outros mercados com baixa margem de lucro. Ainda mais pelo fato de, para viabilizar sua contratação, ter pago sete milhões de dólares (R$ 36 milhões, na época) onde metade foi para o Junior Barranquilla e metade para o Palmeiras.