Gazeta Esportiva.com
·31 de março de 2024
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·31 de março de 2024
Neste domingo, no Barradão, o Bahia foi superado de virada pelo Vitória, em confronto válido pela ida da final do Campeonato Baiano. Após o revés de 3 a 2, Rogério Ceni, treinador do Tricolor de Aço, lamentou que a equipe tenha perdido o ritmo durante a partida e alegou ‘falta de capricho’.
“Precisávamos ter o controle do jogo e ter a posse de bola. Rifamos muito essa bola, não mantivemos o ritmo. Faltou um pouco de capricho para manter o controle. O cansaço vai batendo no meio de campo, as trocas no meio campo são escassas e o modelo de jogo vai mudando. Não tivemos capacidade de manter a bola e consequentemente o controle do jogo”, afirmou o técnico.
Quando perguntado sobre a entrada do zagueiro David Duarte para a saída de Thaciano, Ceni pontuou falta de opções no banco de reservas e que a situação ‘foi treinada’. “Foi treinado. O time não suporta jogar os 90 minutos com quatro meio-campistas. Não tenho as trocas para os quatro. Tem o Yago. Uma hora você tem que fazer as trocas. Tem o Yago e o Jota. Imaginávamos que estaríamos na frente do jogo e treinamos isso ao longo da semana. Dando amplitude para Juba e Arias. Infelizmente, o miolo estava bem preenchido e tomamos os gols pelos lados”.
Embora a falta de opções no setor afetar a equipe, Rogério Ceni afirmou que o Bahia dificilmente fará novas contratações. “Dificilmente vamos fazer contratações. Já se investiu muito dinheiro. Vamos tentar achar alguma peça para fortalecer o setor e ter uma troca a mais”.
O técnico do Tricolor projetou o duelo de volta, que acontecerá no próximo domimgo (7), na Arena Fonte Nova – diante de seu torcedor.
“Vamos precisar muito da presença do torcedor. Vai ser um jogo competitivo, dependemos do torcedor por ter um mando favorável. Vai ser um jogo dificílimo, mas vamos fazer o nosso melhor. Assim como fizemos hoje, mas nos minutos finais, as trocas são mais na frente e alguma solução no modelo de jogo. É um modelo bem treinado, um futebol prazeroso de ver, mas quando o cansaço bate, a gente sofre mais que o normal”, concluiu.