Jogada10
·06 de agosto de 2024
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O Cruzeiro perdeu para o Fortaleza, nesta segunda-feira, e deixou a chance de chegar ao G4 do Brasileiro escapar. Após a partida, o técnico Fernando Seabra admite baixa criação do time celeste, citou as condições do gramado e já projeta duelo contra o Atlético.
“Dois tempos distintos, principalmente de volume ofensivo, criação, presença de área. No primeiro tempo conseguimos criar mais chances, ameaçar mais o gol do Fortaleza. Sofremos muito contra-ataques também. Fomos deixando aos poucos o jogo à característica do Fortaleza. Sofremos o primeiro gol, fomos capazes de retomar o domínio e buscar o gol e ter outras oportunidades. Numa desatenção, de uma bola parada, sofremos o segundo gol.”
Fernando Seabra no comando do Cruzeiro – Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Seabra, aliás, explicou as dificuldades enfrentadas no segundo tempo, destacando a falta de variação tática e a influência negativa do gramado.
“No primeiro tempo nós estávamos fazendo mais movimentos pelos lados. Isso gerava necessidade de cobertura e empurrava o time deles pra trás. Acabamos não sendo felizes. Sempre permitimos que defesa do Fortaleza se reequilibrasse. Entregamos muito tempo. Tivemos pouca variação no sentido de romper as costas dos laterais. Ficou, de uma certa forma, cômodo pro Fortaleza só neutralizar nossos ataques. Acho que tem esses aprendizados importantes. Mas o gramado atrapalhou a fluência do nosso jogo, por ser um jogo que envolve passes, movimentos e que depende de ações técnicas limpas e nesse contexto essa dificuldade foi ficando cada vez mais presente.”
Seabra enfatizou a importância do confronto contra o Atlético e a preparação da equipe.
“Sabemos da importância do jogo. É um jogo especial pra nossa equipe, pra nossa torcida. Precisamos de uma resposta. Temos um grupo que nos apresenta possíveis soluções pra cada cenário. Vamos estudar direito o Atlético, como funciona a lógica, esse trabalho já está sendo feito. Voltar a fazer um jogo impositivo, de qualidade.”
Com o resultado, o Cruzeiro deixa a chance de entrar no G4 escapar e fica na quinta colocação, com 35 pontos. A Raposa faz clássico com o Atlético, às 21h30, no Mineirão, no sábado, pela 22ª rodada do Brasileirão.
“Cada jogo tem as suas características e sua história. Quando nós encontramos um adversário com essa dificuldade, fica o aprendizado que precisamos melhorar. Sempre tem que ir pro equilíbrio. Claro que o sentimento, nós ficamos tristes, mas precisamos voltar pro equilíbrio e tirar as lições, porque é um cenário que pode se repetir. Isso nos traz pra ideia de que é um processo contínuo e melhorar o nosso repertório, ter controle de situações que são diferentes.”