Deus me Dibre
·01 de julho de 2024
Deus me Dibre
·01 de julho de 2024
O técnico Fernando Seabra concedeu entrevista coletiva após a derrota do Cruzeiro por 2 a 1 para o Flamengo, na noite deste domingo (30), no Maracanã, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. O comandante foi questionado pelas escolhas de algumas peças e do desempenho da equipe como visitante. Confira os principais trechos:
Escolha por Kaiki e opção por Neris ao invés de Lucas Villalba:
“O Kaiki fez uma grande partida no último jogo e seria injusto com ele não oportunizá-lo numa próxima situação. Foi mérito dele, e isso tem a ver com a escolha do Neris, já que o Kaiki tá entrando depois de muito tempo e fez um jogo com o João Marcelo do seu lado. Se a gente opta pelo Villa, precisaria passar o João Marcelo pro lado direito. Estamos estado igualmente satisfeito com o que temos visto nos treinamentos com o Neris e o Villa. O Villa tem sido um pouco mais visto porque tem entrado e o Neris vem trabalhando no mesmo nível. Tínhamos tranquilidade e segurança para fazer essa opção. Com certeza o desempenho do Neris hoje reforçou isso, ele trabalhou muito e fez um jogo muito bom.”
Seabra também elogiou a escolha da trinca de meias no meio-campo do Cruzeiro, destacando a capacidade de cobertura de espaços longos e rotação em alta intensidade. Ressaltou que Ramiro, por exemplo, correu mais de 12km em alguns jogos e a capacidade de liderança exercida por eles:
“O nosso meio-campo é interessante. Precisamos de jogador que tenham resistência e abragência, que cubram bastante espaço e rodem alto durante todo jogo porque marcamos em espaço grande. Uma das coisas que importam também é leitura e posicionamento. São jogadores que tem tido boa leitura, excelente posicionamento, bons ajustes e inclusive taxas de trabalho muito alta. Chegamos em dois jogos seguidos tendo o Ramiro fazendo mais de 12km, mil metros em intensidade, o Lucas Silva também. Isso dá garantia de que eles vão cumprir as missões que precisam cumprir. E além disso tem boa leitura, experiência e sabem comunicar bem dentro de campo. São aspectos importantes que agregam pra gente.”
Seabra também falou sobre as contratações de Wallace e Matheus Henrique, acreditando que esses jogadores agreguem valor aos que já estão no elenco, complementando suas habilidades e características importantes:
“Em alguns aspectos os jogadores que estão sendo contratados aportam outras características. Você tem no Wallace uma grande estatura que é muito importante em situações de jogo aéreo e que é uma opção interessante para também fazer essas funções pelo centro, ou com dois volantes ou com três fazendo o central. Tem uma característica muito forte defensiva, e um jogador muito habituado ao futebol europeu e um domínio muito bom dos princípios de defesa zonal. Temos outros jogadores, o Matheusinho que é extremamente dinâmico, associativo, com muito movimento, que traz uma construção curta vindo de traz podendo vim de último terço. São contratações importantes no sentido de que vão agregar no que temos construído e somar com caracteríticas pessoais diferentes dos jogadores que estão aqui.”
Seabra explicou que escolheu colocar Vital antes de Vitinho por duas razões principais: Vital tem a capacidade de desmarcar Matheus Pereira e é mais eficaz em chutes de longa distância. Além disso, Vital é mais capaz de controlar o ritmo do jogo, o que era importante naquele momento para evitar contra-ataques. Vitinho, por ser mais vertical, foi uma escolha estratégica para entrar posteriormente e intensificar a pressão.
“Naquele momento, queríamos colocar dois médios por dentro para buscar desmarcar um pouco o Matheus Pereira, e o Vital é um jogador que com a defesa do Flamengo fechada e muito sólida, ele tem um bate de fora muito bom e aportaria isso no momento do jogo. É um jogador de controle e o Flamengo tem um contra-ataque muito forte e a gente precisava de um jogador que empurasse o adversário e ficássemos menos expostos. Depois optamos pelo Vitinho que é mais vertical e arrisca mais tentando fazer um aperto nesse fim do jogo.”
Seabra explicou que o Cruzeiro enfrentou dois jogos fora de casa com um jogador a menos, mas que hoje conseguiu competir de igual para igual, criando mais oportunidades. No entanto, ele ressaltou a necessidade de continuar trabalhando e desenvolvendo uma forma de jogo sólida fora de casa para aumentar a eficácia da equipe.
Saiba mais sobre o veículo“Esse é um ponto muito importante. Entendo que iniciamos os três primeiros jogos o empate contra o Fortaleza e a vitória contra o Atlético-GO. Depois tínhamos duas partidas fora que tivemos bom desempenho e a desvantagem de ter um jogador a menos que tornou a missão mais difícil. Hoje seguimos com 11 até o fim do jogo, fizemos um jogo de imposição com o Flamengo, batemos de frente jogando na casa deles e tivemos mais oportunidades no segundo tempo do que eles. O que temos que fazer é aprofundar essa ideia, continuar trabalhando nesse sentido para que consigamos desenvolver uma forma de jogar tão sólida que vai servir pra gente se importor dentro de casa e ser eficaz fora. Tivemos oportunidades suficientes contra o São Paulo, Bahia ou Flamengo de ou ampliar ou buscar uma desvantagem no placar. Nesse sentido, essa capacidade de transformar as oportunidades gol em gol são fundamentais. Dentro de casa conseguimos, fora não. É um aspecto que precisamos buscar evolução.”
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