Jogada10
·20 de maio de 2024
Sobre o Caso Gabigol, por Roberto Assaf

Jogada10
·20 de maio de 2024
Gabigol com camisa do Corinthians. Imagem mancha parte da idolatria da torcida com o jogador – Foto: Reprodução/Internet
Não seria exagero afirmar que entre vivos e mortos salvaram-se todos. Gabriel foi punido, perdeu a emblemática camisa 10, aceitou os castigos. Dessa forma, continuará defendendo o Flamengo.
É evidente a histeria em torno da questão. O torcedor, eventualmente é raiz, ou seja, jamais compreenderá que jogador troca de clube porque é profissional. O problema é que existem maneiras bem distintas de fazê-lo. Mas Gabriel parece que não entendeu que é um dos maiores ídolos da história de 120 anos do futebol rubro-negro. E teria, digamos, forçado uma saída de modo equivocado, desafiando a confiança da massa, que aceita tudo, menos traição barata.
Na realidade, ninguém ganhará nada alimentando um conflito entre atleta e arquibancada. Gabriel pode continuar sendo estrela do Flamengo, marcando muitos gols importantes, como já ocorreu, o que voltará a deixar a galera satisfeita. Assim, todos viverão felizes, quem sabe para sempre. Basta que ambos facilitem o processo.
Difícil mesmo é compreender quais os motivos que levam um jogador de tal gabarito, amado pelo torcedor, que ganha uma fortuna, levando-se em consideração a pobreza do país que habita, recebe em dia, e tem uma estrutura de Europa à disposição, tentar mudar de ares criando um ambiente hostil, graças a um procedimento primário, que chega a dar dó.
Curiosamente, nesse mesmo momento, estamos acompanhando a despedida de Cássio, o maior goleiro do Corinthians em todos os tempos, comparável talvez e unicamente a Gilmar dos Santos Neves. O cidadão agiu silenciosamente, de maneira sóbria. Assim, obteve a transferência, o que levará a Fiel, em breve, a lamentar o questionamento agressivo a um de seus maiores ídolos.
Não seria exagero afirmar que – voltemos a Gabriel – entre vivos e mortos salvaram-se todos. Nesse caso, no entanto, é o craque que sairá perdendo, pois o posto que ameaçava alcançar – o lugar de Zico – como se chegou a comentar, não lhe sorrirá. O desafio agora é saber se, de fato, ambos – Gabriel e torcida – viverão felizes para sempre.
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo