Terceiro brasileiro com mais gols na Libertadores morre vítima da Covid-19 | OneFootball

Terceiro brasileiro com mais gols na Libertadores morre vítima da Covid-19 | OneFootball

Icon: Stats Perform

Stats Perform

·29 de maio de 2020

Terceiro brasileiro com mais gols na Libertadores morre vítima da Covid-19

Imagem do artigo:Terceiro brasileiro com mais gols na Libertadores morre vítima da Covid-19

Nesta sexta-feira (29), o novo coronavírus levou um dos grandes nomes do futebol sul-americano da década de 1960: Célio Taveira, ex-atacante brasileiro que fez uma linda história no Nacional do Uruguai. Aos 79 anos, ele estava internado em um hospital em João Pessoa, na Paraíba - onde morava desde o fim da década de 1970 - com quadro grave da Covi-19 e acabou não resistindo.

No Brasil, o jogador passou por Corinthians e Vasco, com grande destaque pelo clube carioca. Até hoje ele carrega a marca de ser o terceiro brasileiro com mais gols na Libertadores da América.


Vídeos OneFootball


Carreira curta, mas com muitos gols

Célio Taveira iniciou sua carreira no futebol pela Portuguesa Santista e, após passar por alguns clubes do interior de São Paulo, foi contratado pelo Vasco da Gama, em 1963. No Gigante da Colina, o atacante marcou 100 gols, se tornando o 16º artilheiro da história do clube, além de ter sido eleito craque da equipe nos anos de 1963, 1965 e 1966. Também foi campeão do Torneio Rio-São Paulo em 1966.

As boas atuações pelo Vasco o fizeram ser convocado para a seleção brasileira, pelo lendário Vicente Feola. Apesar disso, não esteve no elenco que disputou a Copa do Mundo de 66, na Inglaterra. Apesar da grande concorrência, muitos consideraram injusta a não convocação do atacante.

No final da década de 60, foi para o Nacional do Uruguai, onde teve enorme sucesso, conquistando o campeonato nacional em 1969 e 1970. Lá atuou ao lado do goleiro Manga, os dois costumam ser homenageados com frequência pelo clube.

Célio também marcou 22 gols na Libertadores da América, se tornando o terceiro brasileiro com mais gols na competição, atrás apenas de Palhinha e Luisão, com 29 e 25 gols, respectivamente.

Depois do sucesso no Uruguai, o jogador retornou ao Brasil para defender o Corinthians. Mas uma lesão na clavícula, em choque com Rivelino, em um treino, acabou fazendo com que encerrasse sua carreira aos 32 anos. Pelo clube do Parque São Jorge foram apenas 26 partidas e quatro gols.