FNV Sports
·23 de julho de 2021
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Nos Jogos Olímpicos do Tóquio 2020, marcará a aposentadoria de um dos nadadores mais constante no mais alto nível da Hungria. Apesar de não ter conquistado o lugar mais alto do pódio, László Cseh fez história e ganhou medalhas nas últimas quatro olimpíadas. Por outro lado, Kristóf Milak se tornou uma realidade neste ciclo olímpico e parece ser o novo grande nome da natação masculina húngara.
A princípio, com ainda 18 anos, László disputou sua primeira olimpíada, em Atenas 2004. Na capital grega disputou quatro provas e conseguiu a medalha de bronze no 400m Medley. Em seguida, Pequim 2008, nadou três provas e foi medalha de prata em todas. 200m Borboleta e 200m e 400m Medley. Já em Londres, disputou as mesmas provas individuais, mais dois revezamentos. Medalhando apenas no 200m Medley, conquistando o bronze.
Por fim, no Rio 2016, ousou e nadou pela 1ª vez em sua história olímpica, a prova de 100m Borboleta. Assim, ficou com a prata, empatado com o mesmo tempo de Michael Phelps e Chad Le Clos. Em resumo, Cseh esteve no mais alto durante praticamente toda sua carreira, porém, as grandes glórias e vitórias não vieram muito por talvez ser contemporâneo e adversário direto do fenômeno Phelps.
O húngaro estará nessa que provavelmente será sua última olimpíada, aos 35 anos, disputando apenas o 200m Medley. László tem atualmente o 22º melhor tempo do mundo, com 1:57.89. Se Cseh conquistar alguma medalha na prova que disputará, ele se igualará com Dara Torres como os únicos nadadores (1º homem) a ganhar cinco medalhas em cinco edições de jogos olímpicos.
Bem como Cseh escreveu seu nome na história do esporte húngaro, Kristóf Milak deseja fazer o mesmo. Atleta de apenas 21 anos de idade, está indo disputar sua 1ª olimpíada na carreira. Milak participou apenas de uma grande competição de nível internacional e à nível profissional. Em 2019, o Mundial de Gwanju. Na oportunidade, venceu e estabeleceu novo recorde do 200m Borboleta.
O húngaro é o grande favorito nos 200m, o recorde que estabeleceu na Coréia do Sul é quase dois segundos mais rápido que o de Daiya Seto, japonês que aparece com o 2º melhor tempo do 200 borbo e a expectativa é de ver se Milak pode bater seu melhor tempo, mesmo em meio à uma pandemia.
Já na sua outra prova, o 100m Borboleta, Kristóf também está no páreo, porém, dessa vez não é visto como favorito. O europeu tem o 2º melhor tempo nesta prova, 50.18, contra 49.50 do americano Caleb Dressel, que estabeleceu o recorde da prova também em Gwanju 2019.
Além desses dois principais nomes da natação masculina, há uma expectativa de para que Tamas Kanderesi faça um dobradinha com Milak no 200m Borboleta. Ainda mais, Hubert Kos vê uma possibilidade de ser finalista no 200m Medley e David Verraszto tem o atual 4º melhor tempo do mundo no 400m Medley.
Foto destaque: Divulgação/JoyHungary