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·06 de dezembro de 2024

Três colombianos são presos pelo sequestro de jogador equatoriano

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Três colombianos foram presos em conexão com o sequestro do lateral-direito equatoriano Pedro Perlaza, jogador do Delfín e ex-atleta da seleção nacional, que foi libertado com vida na quarta-feira, depois de ter sido sequestrado perto da fronteira com a Colômbia, disse o coronel da polícia Luis Barrionuevo, nesta sexta-feira.

Dois colombianos e um equatoriano foram presos em uma operação na quinta-feira na região onde o jogador de futebol estava sendo mantido, em uma área montanhosa do resort costeiro de Atacames (noroeste), disse o oficial a repórteres em Esmeraldas, capital da província de mesmo nome.


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Ele acrescentou que o veículo de Perlaza foi recuperado em Quito, em uma operação na qual outro colombiano e um segundo equatoriano foram capturados.

Barrionuevo, que disse que os sequestradores exigiram um resgate de 60 mil dólares (359 mil reais, na cotação atual) que não foi pago, pedirá à Colômbia informações sobre seus compatriotas detidos.

Perlaza, 33 anos, e outra pessoa que o acompanhava foram sequestrados no domingo passado quando viajavam para Atacames e libertados três dias depois pela polícia, em uma operação em que houve uma “troca de tiros”, confirmou o oficial.

Atacames está na jurisdição da província de Esmeraldas, que faz fronteira com a Colômbia e onde operam grupos do crime organizado.

O defensor, natural da cidade de Esmeraldas, foi convocado para a seleção equatoriana em 2020, quando era treinado pelo argentino Gustavo Alfaro, que levou a equipe à Copa do Mundo de 2022, no Catar. Ele também foi campeão nacional com o Delfin (2019), seu time atual, e com o Aucas (2022).

A temporada de 2024 se encerrou para Perlaza no último sábado, depois que o Delfin terminou em 12º lugar entre 16 clubes.

O Equador tem enfrentado um aumento da violência ligada ao tráfico de drogas nos últimos anos. A taxa de homicídios do país subiu de seis por 100.000 habitantes em 2018 para 47 em 2023.

Sequestros, extorsões, assassinatos e massacres em prisões são frequentes no Equador, antes considerado uma ilha de paz no meio do Peru e da Colômbia, os maiores produtores de cocaína do mundo.

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