Vasco encerra jejum de vitórias, bate Cuiabá e volta a sonhar com Libertadores | OneFootball

São Januário voltou a vibrar. Depois de oito jogos, cinco no Brasileirão, o Vasco voltou a dar alegrias para sua torcida e, encerrando o jejum de vitórias, bateu o Cuiabá, por 1 a 0, gol de Hugo Moura.

O Cruz-Maltino chega a 40 pontos, a seis do Bahia, sétimo colocado e próximo adversário, no jogo que vai dizer se o time briga, ou não, por vaga na Libertadores. O Dourado é penúltimo, com 27 pontos.

Jogo pobre

O Vasco foi um time, mais uma vez, que não soube propor o jogo. Que não teve mecanismos ofensivos para chegar em zonas de finalização. Foi uma equipe burocrática, previsível.

O Cuiabá fez a parte dele: se defendeu. E arriscou pouco. Até foi perigoso, vez ou outra, em chutes de fora da área. Fernando Sobral quase abriu o placar, em bola que passou raspando a trave. Pitta também ameaçou.

Só que foram poucas as chances de um primeiro tempo de muitos erros. De pobre nível técnico. E que terminou com vaias, e protestos, dos torcedores da casa, que pouco viram de Coutinho e companhia.

Quase sempre, o Cruz-Maltino procurou o fundo para achar Vegetti na área. Jogada já cantada pelos rivais. O Pirata ainda recebeu vez ou outra a bola na área, mas praticamente não ameaçou Walter.

Vitória vascaína vem do banco

O segundo tempo prometeu ser mais animado. Logo no primeiro ataque, Lucas Fernandes colocou Léo Jardim para trabalhar de um lado. Do outro, Piton, que saiu do banco, cruzou na área, Walter desviou e, na sobra, o goleiro bloqueou o chute de Pumita.

Piton foi decisivo para a melhora vascaína. Através de um escanteio dele, saiu o gol. Cruzamento na área, João Victor tentou primeiro, e a sobra ficou com Hugo Moura, que bateu de canhota para balançar a rede.

O Dourado teve de sair para o jogo. Quase empatou com Sauer, e depois deu trabalho para Léo Jardim em chute desviado de Lucas Fernandes. Mais presente no jogo, Sauer arriscou de longe aos 31, e Jardim defendeu sem dar rebote.

O Vasco recuou. Quando tirou Coutinho, Rafael Paiva colocou Maxime. Jair também entrou, e o time passou a defender em 4-1-4-1. Quando viu o time atrair demais o adversário, Paiva mandou a campo Payet na vaga de Matheus Carvalho. Bernardo Franco respondeu com Max e Jonathan Cafu.

Payet foi o fato novo que o Cruz-Maltino precisava. Fez o time voltar a ter mais a bola. Trouxe a torcida para junto. Mostrou apetite e jogou leve como há muito não jogava. O Cuiabá praticamente não voltou a ameaçar, e o 1 a 0 se sustentou.