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·10 de outubro de 2024

VOCÊ SABIA? Lenda do futebol holandês falecido esta semana quase jogou no São Paulo nos anos 1980

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Neeskens ao lado de Rijkaard como auxiliar da Holanda (Alexander Hassenstein/Getty Images)

RAFAEL EMILIANOALEXANDRE GIESBRECHTdo ANOTAÇÕES TRICOLORES


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Morreu na última segunda-feira (6), aos 73 anos, de causa não divulgada, Johan Neeskens, um dos jogadores da lendária seleção holandesa vice-campeã da Copa do Mundo de 1974. Foi dele o gol que abriu o placar na final, de pênalti, antes de a Alemanha Ocidental virar o jogo.

Em sua carreira, encerrada em 1991, ele defendeu RCH, Ajax (ambos da Holanda), Barcelona (Espanha), New York Cosmos (Estados Unidos), Groningen (Holanda), South Florida Sun (Estados Unidos), Baar e FC Zug (ambos da Suíça).

Em junho de 1981, ele chegou a ser cogitado pelo São Paulo.

É impossível saber quão perto ele chegou de ser contratado, mas sabe-se que a possibilidade derivou de uma situação excepcional.

Neeskens tinha sido afastado pelo técnico do Cosmos, Hennes Weisweiler, depois de se recusar a jogar improvisado como lateral-esquerdo, em vez de sua posição original de armador. Sem atuar desde novembro de 1980, foi autorizado a buscar um novo clube.

A primeira possibilidade foi o Nottingham Forest, da Inglaterra, então ainda o bicampeão vigente da Copa dos Campeões da Europa, mas o próprio atleta recusou a ideia, por não ter a intenção de voltar ao Velho Continente naquele momento.

Ele tentou, então, uma transferência para o Tampa Bay Rowdies, também dos Estados Unidos, mas aí foi o Cosmos que se recusou, por não querer reforçar um rival direto. Assim, Neeskens aproveitou que o São Paulo tinha acabado de jogar com o Cosmos e pediu ao ex-colega Oscar para ajudá- -lo a se transferir para o Brasil.

O holandês conversou com o presidente Antônio Leme Nunes Galvão e promoveu uma reunião de cartolas são-paulinos com o vice-presidente do Cosmos, Rafael de la Sierra, quando este admitiu a possibilidade de um empréstimo.

Entretanto, o negócio não foi para frente, porque havia dois complicadores. Mesmo topando cortar seu salário pela metade — para ele, faria pouca diferença, pois o imposto de renda americano comia 50% de seus vencimentos —, o valor, estimado em mais de dez mil dólares mensais, era alto demais para o Tricolor. Além disso, na época cada clube brasileiro poderia ter somente um estrangeiro, e Darío Pereyra já fazia parte do elenco, sem ter intenção de se naturalizar, o que abriria a vaga para outro gringo.

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