Wirtz e Musiala: Nova geração reacende esperança alemã | OneFootball

A queda para a Espanha na Eurocopa não apagou a impressão de que a Alemanha parece começar a encontrar o seu caminho para a renovação. Sob comando de um técnico jovem, Julian Nagelsmann, de apenas 37 anos, a seleção alemã conta ainda com estrelas em ascensão, e dois dos maiores talentos da nova geração: Florian Wirtz e Jamal Musiala.

Prodígios, Musiala e Wirtz já são notícia há algum tempo, o que pode passar a errada impressão de que são jogadores maduros e perto do auge. A dupla de Bayern de Munique e Bayer Leverkusen vai para a sexta temporada como profissional, mas ambos têm apenas 22 anos, nascidos em 2003.

Neste fim de semana, a goleada de 5 a 0 da Alemanha sobre a Hungria, pela Liga das Nações, teve a assinatura de Musiala e Wirtz. O jogador do Bayern foi o destaque do jogo, com um gol e três assistências - uma delas para gol de Wirtz, que retribuiu a gentileza ao "rival".

Apesar da idade, Musiala e Wirtz são candidatos naturais a novas grandes estrelas da Alemanha. Mas não são os únicos. Pavlovic, de apenas 21 anos, saiu do banco para marcar um dos gols na goleada. Um pouco mais experiente, mas ainda com 26 anos, Havertz também balançou as redes. Fullkrug, de 32 anos, completou o placar e foi a exceção entre os jovens.

Ainda há, claro, um toque de experiência para sustentar essa nova geração, embora até aqui houve renovação. Contra a Hungria, Ter Stegen assumiu o posto de Neuer e, embora tenha 33 anos, ainda é seis anos mais novo que o antigo titular. Kimmich, de 30 anos, assumiu o papel de novo capitão.

A mesma coisa ocorre no meio-campo, com a saída de Kroos, de 34 anos. Embora também experientes, Pascal Gross, 33, e Robert Andrich, 29, são mais jovens que o ídolo do Real Madrid, ocuparam o meio-campo e deram sustentação para o quarteto ofensivo.

Para uma seleção como a Alemanha, a Liga das Nações é um objetivo menor. A grande meta é preparar essa nova geração para a Copa do Mundo de 2026. Assim como a jovem seleção da Espanha surpreendeu na Eurocopa, a tradicional seleção alemã tem motivos para renovar as esperanças, depois de um processo turbulento de transição.