Zaga falha, bola passa entre as pernas de Rafael e vaiado São Paulo empata mais uma vez no Brasileirão | OneFootball

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AVANTE MEU TRICOLOR

·13 de abril de 2025

Zaga falha, bola passa entre as pernas de Rafael e vaiado São Paulo empata mais uma vez no Brasileirão

Imagem do artigo:Zaga falha, bola passa entre as pernas de Rafael e vaiado São Paulo empata mais uma vez no Brasileirão

Luciano disputa bola com rival cruzeirense (Alexandre Schneider/Getty Images)

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo


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Nem mesmo a camisa nova deu sorte. E o São Paulo continua sem vencer no Campeonato Brasileiro.

Na noite deste domingo (13), o Tricolor repetiu os mesmos problemas ofensivos de outros jogos e até chegou a abrir o placar com Ferreirinha. Mas a defesa foi desatenta, Rafael viu uma cabeçada passar entre suas pernas e o time ficou no empate em 1 a 1 com o Cruzeiro, no Morumbi.

Após um primeiro tempo irregular, onde o Tricolor se mostrou presa fácil da marcação cruzeirense, tendo mais volume de jogo, mas falhando na criação e definição de jogadas mais contundentes de ataque, a etapa final dava a impressão que a coisa melhoraria. Afinal, bastaram alguns minutos para Ferreirinha aproveitar cruzamento à área para confirmar a boa fase e anotar mais uma vez um gol.

A alegria, contudo, durou pouco. Em lance de total desatenção da defesa, Kaio Jorge subiu sozinho e tocou entre as pernas de Rafael para igualar o placar e abater um Tricolor que a partir de então deixou novamente de criar ofensivamente.

Pelo lado positivo, o São Paulo mantém o tabu ante o adversário, já que não perde para os mineiros pelo Brasileirão no Morumbi desde 2013.

O terceiro empate em três jogos do clube do Morumbi o deixa em 15º lugar na tabela do Brasileirão, com, claro, três pontos ganhos.

Na próxima rodada, o Tricolor volta a campo na quarta-feira (16), às 18h30 (de Brasília), contra o Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ), também pela principal competição nacional.

O suspenso Zubeldía decidiu repetir a mesma formação usada no meio de semana, no frustrante empate pela Libertadores, talvez por ter aprovado o rendimento principalmente do primeiro tempo. Em partes, deu certo. Bemmmm em partes...

O duelo começou aberto no Morumbi. Tanto o São Paulo quanto os mineiros conseguiam chegar na intermediária do ataque, graças principalmente à velocidade das transições, mas pecavam na hora de efetivar de forma mais concreta as finalizações.

Nesse cenário, o Cruzeiro apareceu com mais chances, até por conseguir anular a saída de bola são-paulina, mas o Tricolor teve suas oportunidades.

A primeira delas foi aos 10, quando Luciano recebeu belo passe de André Silva pela direita, puxou para o meio e finalizou rente à trave esquerda de Cássio.

A partir daí, aos poucos o Tricolor conseguiu se livrar da marcação cruzeirense e se impor mais dentro de campo. O jogo seguia a toada dos dois times insistirem nas articulações pelos lados do campo, mas o equilíbrio fazia com que o duelo fosse regular nas emoções.

Pelo lado são-paulino, faltava maior qualidade no último passe, na hora da definição. Chances, só algumas esporádicas, longe de serem perigosas, como aos 28, em chute de Ferreirinha, e aos 32, com Luciano tentando desviar cruzamento de Lucas Ferreira.

Ainda antes do término do insosso primeiro tempo, teve tempo do Cruzeiro reclamar de uma cobrança de falta que teria atingido a mão de Enzo Díaz, mas que o VAR analisou e indicou jogada normal.

No intervalo, Bobadilla e Matheus Alves entraram em campo nos lugares de Alisson e Luciano. Uma tentativa de talvez melhorar a articulação pelo meio-campo, uma das principais dificuldades são-paulinas no jogo. Talvez.

Fato é que o volume de jogo do Tricolor cresceu. Antes um Cruzeiro que não soube adequar a marcação eficiente da etapa inicial, as jogadas pelos lados do campo se intensificaram.

Aos 4, o primeiro indício, com uma tabelinha entre André Silva, que Ferreirinha saiu na entrada da área e finalizou muito mal com a perna direita. Mas dois minutos depois, o ponta mostrou que está em fase iluminada. Lucas Ferreira e Cédric fizeram jogada pela direita e o lateral cruzou na medida para o camisa 11 subir e testar às redes, abrindo o placar.

O gol foi a coroação de um jogo do São Paulo que, apesar de certa inoperância ofensiva, tinha bastante volume e presença no campo adversário. O problema é que o Cruzeiro, atrás do marcador, resolveu abrir um pouco a sua formatação e bastou um lance para quase complicar as coisas. Aos 14, Lucas Silva pegou mal na bola, mas ela sobrou na área tricolor e Villalba subiu para cabecear, carimbando o travessão de Rafael.

O lance, que gelou as espinhas tricolores, poderia ser algo isolado. Mas mostrou aos mineiros o caminho da felicidade (e da nossa tristeza). Cinco minutos depois, Matheus Pereira cobrou o escanteio, Kaiki Bruno escorou e Kaio Jorge empurrou em lance de completa infelicidade de Rafael, afinal a bola passou entre suas pernas. Completa desatenção da defesa do São Paulo.

O time tricolor sentiu o empate e passou a apresentar de novo as mesmas falhas ofensivas dos primeiros 45 minutos. Era um time que conseguia a transição ofensiva, mas pecava na conclusão. Sem articulação, sobravam os arremates de longe. E assim foi aos 23 e 25, com Ferreirinha e Enzo Díaz, respectivamente, quase acertando a arquibancada do Morumbi.

Com as alterações realizadas pelos dois lados, o ritmo do jogo caiu consideravelmente. O Cruzeiro até colocou a sua tropa de elite em campo (Dudu, por exemplo), mas as oportunidades seguiram as mesmas do restante do jogo: longe de serem com algum perigo real de gol. Pelo lado tricolor, que até colocou em campo a joia Ryan Francisco, o time ficou encaixotado e perdeu até o volume demonstrado anteriormente. Desse jeito, era melhor mesmo privilegiar a defesa e evitar um prejuízo ainda maior ante a torcida.

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