Alisson reforça maior segurança no São Paulo com três zagueiros, mas volta a cobrar os jogadores por desatenções | OneFootball

Alisson voltou a ser titular do Tricolor após sentir dores (Foto: Divulgação/SPFC)

MARCIO MONTEIRO

@avantmtricolor

Suprindo a carência de volantes na equipe, LuisZubeldía armou o São Paulo com três zagueiros e deixou Alisson como primeiro homem de defesa no meio-campo, liberando mais Marcos Antônio.

O recuo de Alisson foi devido à ausência de Pablo Maia, que fez cirurgia e só volta no segundo semestre. E o motorzinho tricolor não decepcionou. Após um primeiro fraco, como todo o time, cresceu na segunda etapa.

“Nesse esquema a gente acaba tendo um pouco de segurança, até pelo fato do que a gente vinha sofrendo, sofrendo bastante gols, não tanto pelo esquema, acho quevale também a cobrança em nós atletas, nos vídeos, na cobrança que a gente teve um tempinho atrás no CT, a gente viu que foi às vezes por falta de uma dividida, ganhar uma dividida, sentir um pouco mais do companheiro ali, você disputar”, explicou Alisson à TNT Sports.

“Acho que mudou isso, é uma dor de cabeça muito boa para o treinador, quando você olha para o banco você também consegue mudar o esquema com tantos atletas que tem ali fora hoje”.

“Dão uma segurança a mais, pra mim como segundo [volante] um pouco a mais até pela característica que eu tenho de girar, de um pouco mais pra frente, agora como primeiro eu tento entregar a bola o mais rápido possível, porque até mesmono treino acabei tomando uma broca muito forte do Zubeldía, mas é um cara que vem me ensinando muito agora nessa função e espero ajudar de alguma maneira também”, seguiu o meio-campo tricolor.

DIFICULDADE COM OS PEQUENOS?

“Olha, eu acho que é até a questão do adversário. Eles acabam se fechando muito e acaba que a gente tem que ter essa paciência. A gente entende o lado do torcedor, que quer que a gente às vezes acelere o jogo. Mas a gente dentro de campo tem que ter um pouco de cuidado, porque eles se fecham muito e fica muito difícil da gente agredir eles”.

“Mas é uma conversa, viu?Uma conversa que a gente tem diariamente, é uma cobrança que a gente tem, porque querendo ou não, mesmo no subconsciente, mesmo lá no fundo, a gente, pela nossa qualidade, pela camisa que a gente veste, a gente pode pensar um pouco que a qualquer momento a gente vai vencer a partida. Mas hoje o futebol não é assim”.

“Hoje o futebol, se você não se entregar, se você não correr, se você não se dedicar, pode ser contra qualquer equipe, né? Então é uma cobrança diariamente que a gente tem, independente do adversário, mas que a gente possa entrar concentrado, focado, independente do adversário que a gente foi enfrentar”.

“Agora não tem jeito, novamente um jogo gigante, esse clássico contra Palmeiras, mas agora é ver aquilo que o professor vai nos pedir, recuperar no momento tendo-se recuperado, treinar no momento que temos que treinar também para que a gente pode chegar bem preparado para esse jogo”.