Após punição, ex-Grêmio diz que não sabia ser proibido forçar cartão para favorecer apostadores | OneFootball

O zagueiro Paulo Miranda, ex-Grêmio, concedeu recentemente uma entrevista ao UOL Esporte, na qual falou sobre sua suspensão do futebol devido ao envolvimento em manipulação de apostas. Ao abordar o tema, deu uma resposta “surpreendente” sobre o caso.

Segundo o jogador, ele desconhecia a proibição de forçar cartões para beneficiar apostadores e afirmou que, se soubesse, jamais teria adotado tal conduta. De acordo com Paulo Miranda, essa regra não fazia parte de seu conhecimento.

“Eu acho que, se eu soubesse dessa repercussão toda, se eu soubesse o que poderia causar… Até porque eu nunca peguei um livro, vamos supor, da CBF, explicando o que não pode. Porque o meu foco foi sempre jogar futebol. Quando aconteceu tudo isso, se eu soubesse, sinceramente, não teria feito todas essas cagadas. Mas foi pago, sofrido. É lógico que, quando surgem essas questões, a rapaziada vai nas redes sociais e acaba falando coisas que você não é, por um erro que você cometeu. No futebol, muitas das pessoas só criticam, mas poucos vêm ali e te dão um abraço”, garantiu.

Paulo Miranda foi suspenso por 720 dias devido ao seu envolvimento em manipulação de resultados de apostas. A irregularidade foi descoberta pela “Operação Penalidade Máxima”, conduzida pelo Ministério Público de Goiás.

Ex-Grêmio se diz apto para voltar aos gramados

Paulo Miranda, ex-Grêmio, afirma estar apto para voltar ao futebol profissional. Durante o período em que esteve afastado, o zagueiro contratou um personal trainer para manter a forma física e agora aguarda uma nova oportunidade para atuar.

“Realmente estou pronto. Foram tempos de preparação, de aprendizado. Hoje eu me sinto um cara preparado e esperando a oportunidade para voltar a fazer o que eu mais gosto. Tiveram alguns contatos (clubes), mas eu não poderia assumir uma palavra com os caras porque a punição não tinha acabado ainda. Então, agora que acabou, eu espero que a gente possa retomar essas conversas. O meu empresário está vendo isso para que o quanto antes eu possa voltar”