Chelsea economiza nas contratações e esquenta mercado com saídas | OneFootball

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·4. Februar 2025

Chelsea economiza nas contratações e esquenta mercado com saídas

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O Chelsea impactou o futebol europeu com as suas compras por atacado durante a janela de transferência de verão desta temporada. O elenco superlotado fez os Blues mudarem drasticamente a postura para o período de contratações no inverno. Com apenas uma novidade para a segunda parte da temporada, o clube inglês aqueceu o mercado pela porta de saída.

Na abertura da atual temporada, o Chelsea protagonizou uma verdadeira reformulação no elenco. Com a chegada de Enzo Maresca, o time inglês abriu os cofres e gastou uma fortuna para contratar 13 reforços.


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O elenco inchado, desde o início da gestão de Todd Boehly, forçou os Blues a diminuírem as investidas nesta janela. A única contratação do clube veio no deadline com o anúncio de Mathis Amougou.

A joia francesa, que estava no Saint-Étienne, desembarca diretamente em Londres para ser observada de perto por Maresca, mas, assim como os seus companheiros mais jovens, não permanecerá por muito tempo na Inglaterra. Com contrato de oito anos, Amougou ficará no Chelsea até julho e será emprestado na próxima temporada ao Strasbourg.

O clube satélite do Chelsea receberá o francês e devolverá Andrey Santos, que terá a sua primeira oportunidade nos Blues, duas temporadas após ser comprado.

Além de Amougou, o time londrino também garantiu um reforço doméstico e chamou de volta Trevoh Chalobah, que estava emprestado ao Crystal Palace. Com apenas duas novidades, os Blues ficaram aquém das efervescentes janelas passadas. Em contrapartida, a porta de saída do Stamford Bridge ficou movimentada.

Até logo, Chelsea!

Sejam promessas pouco utilizadas ou contratações de peso desta temporada, o Chelsea ignorou o patamar dos jogadores e aceitou negociar todos que estavam insatisfeitos com o banco de reservas ou precisavam de mais minutos em campo.

Ao todo, o clube inglês cedeu dez atletas para times europeus e pode aumentar ainda mais a barca para os mercados com período de transferências em aberto. Entre os casos está Deivid Washington, a serviço da seleção no Sul-Americano Sub-20, e com negociações avançadas para ser emprestado ao Santos.

Além dos habituais repasses de jovens jogadores para ganhar experiência, o Chelsea também se desfez de medalhões recém-contratados. João Félix, contratado por cerca de 52 milhões de euros (mais de R$ 315 milhões), ficou apenas seis meses no seu retorno à Londres e acabou emprestado ao Milan, que reformulou o seu ataque.

Apesar das nove participações em gols (sete bolas na rede e duas assistências) em 20 jogos, o atacante português não caiu nas graças de Maresca e somou mais partidas no banco de reservas do que como titular.

O compatriota de João Félix, Renato Veiga, também procurou um destino onde pudesse ser mais aproveitado. O defensor custou 14 milhões de euros aos cofres ingleses e deixou os Blues na última semana a caminho de Turim. O português chegou por empréstimo para substituir Danilo na Juventus.

A superlotação do Chelsea no lado esquerdo também abriu o caminho para a saída de Ben Chilwell. O lateral da seleção inglesa perdeu a posição para Marc Cucurella e rumou ao Crystal Palace até o final da temporada.

Axel Disasi, emprestado ao Aston Villa, Carney Chukwuemeka, cedido ao Borussia Dortmund, e Harvey Vale, contratado pelo QPR, completaram a lista de despedidas do Chelsea para a sequência da temporada.

A única saída definitiva de Londres foi de Cesare Casadei. A promessa italiana entrou em campo seis vezes pelos Blues, cinco pela Conference League e uma pela Copa da Liga, e optou por retornar à Itália. O Torino aceitou pagar 14 milhões de euros pela compra, valor próximo ao investido pelos ingleses para tirar o meia da Internazionale.

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