Leonino
·6. Mai 2025
Futebol

Leonino
·6. Mai 2025
Bruno Prata considera que Biel é “inócuo”. Num artigo de opinião no jornal Record, o comentador desportivo defendeu que, no encontro frente ao Gil Vicente, a turma de Rui Borges - que já tinha ouvido das boas de Sofia Oliveira - pareceu “impreparada psicologicamente” para lutar pelo título e apontou o dedo ao técnico do Clube de Alvalade.
Bruno Prata sobre Rui Borges: “Inaptidão que pode ser imputada à equipa técnica”
“A manifestação mais marcante foi o desassossego que se apoderou da equipa leonina. Pareceu impreparada psicologicamente para lidar com a obrigação de vencer, inaptidão que pode também ser imputada à equipa técnica”, começou por escrever Bruno Prata, numa clara crítica a Rui Borges.
“Ao contrário da opção desesperada que teve quando mandou entrar o inócuo Biel, Rui Borges tomou a decisão mais sensata ao começar por salvaguardar Hjulmand de um amarelo que o deixasse fora da Luz. Mas a sua equipa nunca esteve aprimorada do ponto de vista emocional. Depois do penálti de St. Juste, teve mesmo longos períodos de jogo atarantado, procurando disfarçar a falta de futebol com cruzamentos estéreis”, considerou Bruno Prata.
Bruno Prata atira-se a Inácio, Debast, Catamo e Pote
Bruno Prata considerou, ainda, que foram vários os pilares do Sporting que realizaram péssimas exibições: “Um dos que mais ‘tremeu’ foi Gonçalo Inácio, que falhou seis das 10 tentativas de passes longos, tendo ainda registado 13 perdas de bola, tantas quantas as somadas por Debast, que foi três vezes driblado. Catamo falhou as cinco tentativas de cruzamento e igual número de dribles. Pior do que isso, perdeu 20 bolas. Pote saiu insatisfeito quando foi substituído num jogo em que não fez um único cruzamento ou remate enquadrado, somando 11 perdas de bola”.
A finalizar, Bruno Prata persptivou o dérbi entre Benfica e Sporting do próximo sábado, que pode coroar o campeão da Liga Portugal Betclic 2024/25: “Rui Borges vai ter à sua disposição, na Luz, aquele que seria, grosso modo, o onze de gala no tempo de Ruben Amorim. Já não há Edwards e continuam a faltar Daniel Bragança e Nuno Santos, mas nenhum deles era titular indiscutível, ao contrário do que acontece com Diomande, Hjulmand, Pote e Morita. Não é garantido que o japonês já tenha o andamento necessário para um jogo de alto ritmo, mas, apesar da exibição tremida frente ao Gil, os indicadores até foram positivos, o que pode fazer com que o técnico arrisque jogar com a melhor dupla disponível”.