Zerozero
·9 de noviembre de 2024
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·9 de noviembre de 2024
Antes da paragem para compromissos internacionais de seleções, temos direito a um SC Braga - Sporting, disputado este domingo, às 18h45. O primeiro e quarto classificado do campeonato, respetivamente, chegam a este encontro depois de entrarem em ação na Liga dos Campeões e na Liga Europa.
Carlos Carvalhal, técnico dos Guerreiros do Minho, fez a habitual conferência de imprensa de antevisão. O treinador concedeu elogios ao seu adversário, deixou uma palavra a Ruben Amorim e desvalorizou os poucos dias de descanso entre os últimos jogos.
Partida: «Vai ser muito difícil. O pior que o Sporting fez fora de portas no campeonato foi uma vitória por 3-0. Vêm de sete triunfos consecutivos, é uma equipa muito moralizada. Contam com um bom treinador, sendo que 99,9 por cento dos adeptos do futebol português apostaria na vitória do Sporting. A restante percentagem está presente nos nossos adeptos, jogadores e equipa técnica. Podemos ser poucos contra muitos, mas os poucos serão bons.»
Sporting: «Têm um poderio tremendo. Sabemos que é um rival com uma dinâmica muito própria, fizemos uma exceção pontual ao jogar com três centrais na Suécia e dois extremos declarados nos corredores. Nesse jogo podíamos estar a ganhar por 3-0 na primeira parte. O Sporting, por sua vez, é um adversário diferente com muito maior capacidade nos corredores, temos de pensar em como os desregular, mas também em equilibrar a equipa para não sofrer golos.»
Descanso: «Tirei o pijama da mala ontem e já está na mala outra vez. É assim a nossa vida. Temos ainda de avaliar o cansaço, é importante receber todos os indicadores de quem pode jogar amanhã [domingo]. Ainda não os tenho e isso vai ser importante nas escolhas. Esse intervalo de menos dias de descanso entre as equipas faz a diferença, claro, mas é chover no molhado.»
Falta de eficácia atacante: «A nossa segurança coletiva baseia-se em marcar um golo em duas oportunidades. Depois há erros de pormenor que podem custar pontos. Fizemos um dos melhores jogos na Suécia e o golo sofrido resulta de uma distração, de uma falta de treino do Arrey-Mbi. Nunca treinou connosco recentemente, joga e vai para a seleção jogar. Regressa e lesiona-se.»
Rúben Amorim no United: «Parabéns ao Rúben, desejo-lhe as maiores felicidades no Manchester United. É muito importante termos treinadores portugueses no primeiro patamar das ligas mundiais. Tínhamos perdido, de certo modo, uma referência com a ida de Mourinho para a Turquia, mas agora vemos o Rúben, o Nuno Espírito Santo e o Marco Silva em Inglaterra. O Jesus e o Vítor Pereira na Arábia Saudita, o Artur Jorge e o Abel no Brasil.»
Zalazar e Ricardo Horta: «O Ricardo está com falta de confiança, não se passa absolutamente mais nada. Sei que pode voltar ao seu melhor nível num piscar de olhos. Vai tudo acabar por surgir. Regresso de Zalazar? É uma incogónita, neste momento.»