Zerozero
·10 de noviembre de 2024
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·10 de noviembre de 2024
O SC Braga deixou fugir a vitória nos instantes finais do duelo diante do Sporting. Na zona de entrevistas rápidas, em declarações à Sport TV, Carlos Carvalhal falou do pouco tempo de preparação que os gverreiros tiveram para o encontro, mas também enalteceu o trabalho do seu plantel.
Preparação para o jogo: «Vamos contextualizar jogo: jogámos quinta-feira, fizemos uma viagem. Isto não interessa para nada, mas faz parte do contexto. Sabíamos que a equipa na segunda parte ia ter dificuldades físicas. Apostámos numa entrada forte. O Matheus não foi praticamente importunado na primeira parte e chegámos a vencer ao intervalo. Na segunda parte, descemos por ser fruto da capacidade do Sporting e não por nossa vontade.
«Os dois golos seguintes surgiram de fora da área. Houve uma eficácia grande também, o Sporting está mais fresco. Meteram defesas mais rápidos, para não podermos fazer transições. Os jogadores fizeram o que tiveram que fazer, estão de parabéns, tivemos 70 horas. Quero apelar à compreensão das pessoas. Também podíamos resguardar-nos ao inicio e depois chegar à frente na segunda, mas não ia resultar.»
«É frustrante, mas isto é a vida, não jogámos contra uma equipa qualquer. Falamos de 70 horas, isto é uma proximidade, é muito complicado de se fazer. fomos de peito feito, cinco avançados, não houve energia para mais. Só tenho que dar os parabéns aos meus jogadores.»
Linha defensiva: «Considero erros defensivos pontuais, têm acontecido. Fiquei satisfeito com o comportamento da minha equipa. Podemos fazer algumas questões. Podíamos ter mudado no meio campo, mas o Vitor é importante na bola parada e o João Moutinho interpreta bem o fecho de espaços. Quisemos aguentar os dois médios, mesmo algo desgastados. Estamos a ir para frente e para a frente é o caminho. Talvez em circunstancias normais, podíamos ter ganho o jogo.»
Reviravolta: «O Matheus nem teve muito trabalho e teve a noite um pouco ingrata. A equipa esteve toda bem, no seu geral. O Ricardo Horta apareceu ao seu nível. Quem entrou, entrou para ajudar. Todos estiveram irrepreensíveis, mas são humanos. Com 70 horas é muito complicado. Dei-lhe os parabéns pelo trabalho que fez no Sporting e desejei felicidades para o que aí vem.»