José Boto, do Flamengo, entra em polêmica sobre gramado sintético e sugere solução | OneFootball

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Coluna do Fla

·19 de febrero de 2025

José Boto, do Flamengo, entra em polêmica sobre gramado sintético e sugere solução

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Questão do gramado sintético foi o assunto do futebol brasileiro nesta terça-feira (18)


Jogadores dos principais times do Brasil iniciaram um movimento, nesta terça-feira (18), solicitando o fim dos gramados sintéticos no país. Entrevistado pela ‘ESPN’, o diretor técnico do Flamengo, José Boto, foi questionado sobre o assunto. O português espera que o modelo da Europa seja repetido e sugeriu que o piso híbrido seja a solução.

— Eu não posso tomar uma posição oficial do Flamengo, pois não conversamos sobre isso. Posso dar minha opinião ao que se passa na Europa. Lá é proibido as ligas profissionais atuarem em gramados sintéticos. No máximo híbridos, que me parece uma boa solução, onde se pode jogar futebol sem tanto impacto de lesões — disse José Boto.

Não vou entrar no mérito de quem tem, pois deve ter razões para isso, mas, se importam tantas coisas da Europa, podiam importar isso. A nível de qualidade de jogo, jogar em gramado natural não tem nada a ver com gramado sintético — acrescentou, em entrevista à ‘ESPN’.


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POSICIONAMENTO DO FLAMENGO

Como reforçou Boto, o Flamengo ainda não se pronunciou oficialmente sobre o tema. Porém, vários jogadores rubro-negros participaram da campanha desta terça (18), como Gerson, Pedro, Arrascaeta, Bruno Henrique, Luiz Araújo e outros.

Por outro lado, dois dos times que usam o sintético, Palmeiras e Botafogo, emitiram notas afirmando que este gramado não gera riscos para a saúde dos jogadores. Desse modo, no início do dia, vários atletas publicaram nas redes sociais o texto abaixo.

NOTA DOS JOGADORES

Preocupante ver o rumo que o futebol brasileiro está tomando. É um absurdo a gente ter que discutir gramado sintético em nossos campos. Objetivamente, com tamanho e representatividade que tem o nosso futebol, isso não deveria nem ser uma opção. A solução para um gramado ruim é fazer um gramado bom, simples assim“, iniciou o texto.

“Nas ligas mais respeitadas do mundo os jogadores são ouvidos e investimentos são feitos para assegurar a qualidade do gramado nos estádios. Trata-se de oferecer qualidade para quem joga e assiste. Se o Brasil deseja definitivamente estar inserido como protagonista no mercado do futebol mundial, a primeira medida deveria ser exigir qualidade do piso que os atletas jogam e treinam. FUTEBOL PROFISSIONAL NÃO SE JOGA EM GRAMADO SINTÉTICO!“, encerrou o texto, que foi seguido com a tag “#NãoaoGramadoSintético”.

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