Palmeiras: MP de Minas Gerais solicita banimento da Mancha Alviverde | OneFootball

Nesta quarta-feira (30 de outubro), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pediu o banimento da Mancha Alvi Verde, torcida organizada do Palmeiras, por dois anos. O pedido aconteceu devido a emboscada feita contra integrantes da Máfia Azul, organizada do Cruzeiro, no último domingo (27 de outubro), na cidade de Mairiporã, em São Paulo.

O MPMG enviou a recomendação à Federação Mineira de Futebol (FMF) e à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Inclusive, o Ministério solicitou que a medida seja adotada em todo o território nacional, proibindo qualquer vestimenta, faixa, bandeira, instrumento musical ou objeto ligado à Mancha.

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“É fato público e notório que as desavenças entre as torcidas organizadas vêm, ao longo dos anos, causando severos transtornos à ordem pública e insegurança à sociedade, pois a escalada do conflito não cede, mesmo diante das reiteradas punições administrativas às referidas entidades. O problema, portanto, ultrapassa os limites da violência desportiva, necessitando de atuação estatal típica de combate à criminalidade organizada“, Fernando Abreu, promotor de Justiça da 14ª Promotoria de Defesa do Consumidor do Procon-MG.

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Jorge-Luis-Sampaio-presidente-da-Mancha Foto: Reprodução/SBT

Além disso, o MPMG também exigiu a criação de um cadastro nacional para torcedores suspensos ou impedidos de frequentar eventos esportivos. Por sua vez, o promotor cobrou que os clubes tomem medidas internas em relação às torcidas organizadas envolvidas em práticas violentas.

Agora, a Federação Mineira de Futebol tem até 72 horas para responder à recomendação do MPMG.

Mancha está proibida de entrar em estádios em São Paulo

Vale lembrar que, com a emboscada, a Mancha Alvi Verde passou a ser proibida nos estádios de São Paulo. Além disso, a Polícia Civil de São Paulo pediu a prisão temporária do presidente e do vice-presidente da organizada, além de outros quatro integrantes, por envolvimento no ataque.

Segundo o UOL, o relatório da polícia aponta o presidente como o “mentor intelectual” da ação e “principal interessado” no revide por confronto anterior entre as torcidas ocorrido em 2022. Fezinho, vice-presidente da organizada, foi identificado por meio de gravações.

Para quem não sabe, o incidente ocorrido no domingo (27 de outubro) envolveu cerca de 150 torcedores de Palmeiras e Cruzeiro. Assim, a emboscada deixou um morto e 17 feridos, todos cruzeirenses.

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