Dirigente do Grêmio fala em “roubo” e convoca torcida para protesto na CBF: “Acabou” | OneFootball

Os bastidores do Grêmio são de forte indignação com a arbitragem após mais uma polêmica, desta vez no confronto contra o CSA, pela Copa do Brasil. A eliminação na terceira fase, após o empate em 0 a 0 na Arena e a não reversão da derrota por 3 a 2 no jogo de ida, gerou revolta dentro do clube. A principal queixa é o gol de Aravena anulado, nos instantes finais do segundo tempo, por uma suposta falta de Kannemann.

Logo após o apito final, dirigentes gremistas cercaram a equipe de arbitragem, que contou escolta da Brigada Militar no caminho até os vestiários. Houve muitos xingamentos direcionados ao árbitro Matheus Delgado Candançan. Entre os mais exaltados estavam o diretor de futebol Guto Peixoto, que, em entrevista, convocou os torcedores a protestarem em frente à sede da CBF, no Rio de Janeiro.

“Temos que entrar no vestiário agora e melhorar. Nós vamos trabalhar e vamos melhorar, vamos entregar mais. Agora, isso aqui não se faz. Vir aqui e nos roubar em casa não se faz. Chega, acabou! Nós vamos na CBF, fazer o que for necessário. Acho que é um clamor público, todo mundo tem que falar. Tem que a torcida, que está reclamando da gente, e com razão, ir junto ao Rio de Janeiro botar faixas na frente da CBF”, declarou.

Nos próximos dias, o Grêmio deve se reunir com a Comissão de Arbitragem na sede da entidade. A visita já estava nos planos da diretoria, que também se queixou de erros na derrota por 2 a 1 para o São Paulo, além de outras falhas em pelo menos cinco partidas do Brasileirão.

Tiago Volpi também desabafa contra arbitragem

A insatisfação também tomou conta do elenco. O goleiro Tiago Volpi expressou o sentimento de injustiça logo após o empate com o CSA, reforçando a sensação de que o Grêmio vem sendo prejudicado constantemente.

“É complicado, a gente fica com a sensação de que sempre tem alguma coisa extra, mas uma vez mais, cara? É um absurdo isso aqui. A gente vê cada coisa, mas anular um gol desse aí? Onde há um contato normal de dois jogadores, a bola sobra… é indignante, para a gente é indignante”, desabafou.

Volpi ainda completou: “A gente fala (no dia a dia) que além de jogar contra onze adversários, ainda tem que jogar contra a arbitragem também, porque é assim que tem sido a nossa rotina aqui nesta temporada”, disparou.