“Já que estamos a lavar roupa suja, arquivamento do Cashball convenceu alguém?” | OneFootball

Miguel Sousa Tavares, autor e notório fã do FC Porto, respondeu a Frederico Varandas, em relação às declarações que o presidente do Sporting fez à RTP. Varandas mencionou o caso do Apito Dourado, entre outras considerações. Sousa Tavares recordou que, durante os períodos referidos pelo presidente do Sporting, o FC Porto conquistou a Liga dos Campeões, a Liga Europa (e a Taça UEFA), e também se tornou o vencedor da Taça Intercontinental.

Por essa razão, Sousa Tavares não entende como Frederico Varandas pode justificar o insucesso do Sporting em diversos períodos, atribuindo-o aos ‘bastidores’ do futebol em Portugal, uma vez que o FC Porto obteve vitórias em competições internacionais. O presidente do Sporting fez referência ao Apito Dourado e a uma “portização do Benfica” por parte de Vieira.

Sousa Tavares: “Arquivamento do Cashball convenceu alguém?”

Depois de esclarecer essa questão, segundo a sua perspectiva, Sousa Tavares deixou uma interrogação ao presidente do Sporting sobre o arquivamento do caso Cashball.

“E já que estamos a tratar de assuntos delicados, acredita que o arquivamento do Cashball convenceu alguém?”, questionou Miguel Sousa Tavares sobre o caso em que o Sporting não foi chamado a julgamento e todos os acusados foram absolvidos.

Num artigo de opinião no Record, Sousa Tavares também mencionou o Caso Pereira Cristóvão, que foi vice-presidente do Sporting. “Ou que aquele incidente em que um vice-presidente do Sporting depositou dinheiro na conta de um árbitro antes de um jogo do Sporting, para depois o poder acusar caso as coisas não corressem bem, também não deveria ter comprometido o Sporting”, referiu Sousa Tavares, mencionando ainda Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico da SAD do Benfica.

“Assim como, por maioria de razão, as ações do senhor Paulo Gonçalves deveriam ter comprometido o Benfica, tal como se afirma e eu concordo?”, questionou Miguel Sousa Tavares.

O que é o Caso Cashball?

O Caso Cashball remonta a 2018 e baseou-se em suspeitas de irregularidades em jogos de andebol do Sporting. As autoridades suspeitavam de alegados favorecimentos do Sporting nessa modalidade, mas a investigação também se estendeu ao futebol. Nesse contexto, as autoridades suspeitavam de tentativas de ‘compra’ de um jogador do Chaves para facilitar jogos contra o Sporting.

Na altura, André Geraldes, que era o gestor de equipa do Sporting, foi detido pelas autoridades, entre outras pessoas. Geraldes acabou por não ser indiciado para julgamento e foi declarado inocente.