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Zerozero

·22 ottobre 2024

Sem travão para este leão

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O Sporting esteve sete jogos sem vencer na Áustria. Em 2023, venceu pela primeira vez e, pelos vistos, apanhou-lhe o gosto. Desta feita para a Liga dos Campeões, a turma leonina voltou a vencer (0-2) e deu continuidade ao bom momento.

Ainda sem Pedro Gonçalves, Rúben Amorim apostou em Maxi Araújo. A surpresa esteve na defesa: com vários ausentes por lesão, Ricardo Esgaio - à frente de Iván Fresneda na hierarquia - foi o escolhido para atuar sobre a direita no trio traseiro. De resto, sem surpresas.


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Dominar e alguém com algo a provar

No traiçoeiro relvado de Klagenfurt - flashbacks de Eindhoven? -, o leão entrou melhor. Hjulmand e Bragança tiveram espaço e ditaram os ritmos do jogo. Por cima e com um par de ocasiões interessantes no currículo, a vantagem chegou, sem grande surpresa ou sacrifício.

Ainda por cima, chegou numa daquelas jogadas que orgulha qualquer treinador. Lançamento lateral pela esquerda no último terço; a bola veio até à defesa, foi ao meio-campo, viajou até à direita e, sempre em pouco mais que um toque, Gyökeres foi chamado a recuar, serviu de apoio para Hjulmand lançar Geny na direita. O moçambicano passou por um, cruzou e, depois do sueco estranhamente falhar o remate, Nuno Santos não se fez rogado e atirou a contar.

Tudo bonito, tudo eficaz. Liderança leonina na Áustria.

Os minutos pós-golo, apesar de registarem menos Sporting, foram importantes para o leão: nesse período, Franco Israel pode muito bem ter agarrado a titularidade de vez. Na melhor fase do Sturm Graz, o uruguaio brilhou e por duas ocasiões - uma delas invalidada posteriormente por fora de jogo - impediu o empate.

Contudo, o leão fez questão de deixar uma boa imagem antes do descanso: mais bola perto das imediações contrários e, consequentemente, jogo controlado.

Fez das suas...

Na segunda parte, caro leitor? Bem... Viktor Gyökeres. Falhou o lance de encostar, marcou o que teve de ganhar no físico ao adversário, correr meio-campo, fintar o guarda-redes, enganar outro defesa e... marcar. Um fenómeno - destaque também para a decisiva participação de Zeno Debast no lance.

O 0-2 não interessava de todo ao Sturm Graz e, na tentativa de se desdobrar para o ataque, a formação austríaca destapou a defesa. Muito espaço para os homens de Rúben Amorim, que nem sempre foi bem aproveitado.

Fruto desse investimento no ataque, os da casa, inevitavelmente, estiveram perto do golo. Ainda assim, Franco Israel reforçou a boa exibição e escondeu bem as chaves da baliza.

Nota, por fim, para os leões que entraram - muitos deles a regressar de lesão: Matheus Reis, St. Juste, Morita, Pote e Quenda. Todos acrescentaram, todos deixaram bons indícios.

Três jogos, duas vitórias e um empate. Sete pontos para o Sporting, que continua a deixar uma boa imagem na Liga dos Campeões.

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